O Brasil está na rota para alcançar uma posição de destaque na produção global de algodão,
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) apresentou a avaliação do ano das lavouras brasileiras em 2024, trazendo atualizações sobre o estágio de desenvolvimento das plantações de milho da safra de verão 2023/24 no país.
De acordo com os dados, o plantio da primeira safra 23/24 está em progresso, alcançando 75,5% do total planejado, o que representa um aumento em relação aos 73,5% da semana anterior. Apesar desse avanço, o ritmo está aquém dos 85,5% registrados no mesmo período da safra anterior.
Então, os estados que se destacam no avanço das atividades de plantio são Paraná, São Paulo e Santa Catarina, com 100% de suas áreas plantadas, seguidos por Minas Gerais (97%), Rio Grande do Sul (86%), Goiás (71%), Bahia (66%), Piauí (13%) e Maranhão (12%).
Conab avaliação ano
Em relação ao estágio de desenvolvimento das lavouras já semeadas, os dados mostram que 7,2% estão na fase de emergência, 41,9% em desenvolvimento vegetativo, 22,6% em fase de floração, 22,8% no período de enchimento de grãos, 5,3% em maturação, e 0,2% já se encontram em processo de colheita.
Por isso, a análise detalhada desses estágios revela um panorama diversificado das fases de crescimento do milho em diferentes regiões do país, apontando para um andamento gradual do ciclo produtivo, embora com algumas variações significativas entre os estados.
Perspectivas positivas para o algodão em 2024
O Brasil está na rota para alcançar uma posição de destaque na produção global de algodão, ficando atrás apenas da China e da Índia.
Por exemplo, os projeções da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab) e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam que o país poderá colher entre 3,1 milhões e 3,37 milhões de toneladas de pluma de algodão. Se confirmadas, essas previsões representam um crescimento de 3% em relação à temporada anterior.
Sendo assim, de acordo com as estimativas, o Brasil quase dobrará suas exportações, chegando a vender 2,5 milhões de toneladas ao mercado externo, ficando próximo do volume dos embarques dos EUA, projetado em 2,6 milhões de toneladas.
Fonte: Pensar Agro