Joaquim Álvaro Pereira Leite destacou o aumento de R$ 270 milhões o combate a crimes contra o meio ambiente
Ministro do Meio Ambiente, Joaquim Álvaro Pereira Leite, destacou o aumento no combate ao desmatamento ilegal e fortalecimento na fiscalização de crimes ambientais. Joaquim esteve na Comissão de Meio Ambiente para falar sobre os planos de sua política ambiental à frente do ministério.
O ministro Joaquim Álvaro Pereira Leite destacou o aumento de R$ 270 milhões no orçamento para fiscalização e o fortalecimento do combate a crimes contra o meio ambiente. E, ainda, falou que para o desmatamento ilegal, serão contratados 740 novos agentes e comprados 15 caminhões bombeiros para atuar nos biomas.
Política ambiental e um bônus
Joaquim ainda reforçou a importância do programa que paga um bônus para quem cuida da floresta. Lembrou, dessa maneira, a meta do país de alcançar a neutralidade de carbono até 2050. A meta brasileira de 37% de redução de emissões em 2025. Em seguida, de 43% de redução de emissões em 2030 e neutralidade de carbono em 2050. Trata-se, portanto, de uma das metas mais ambiciosas dos países em desenvolvimento. Abarca, portanto, toda a economia brasileira e acho bastante importante que toda a sociedade caminha na mesma direção.
O senador Fabiano Contarato, da Rede Sustentabilidade do Espírito Santo, acusou o governo de enfraquecer órgãos de fiscalização, estimulando o aumento de crimes ambientais.
“Se o ministério enfraquece os órgãos de fiscalização, se ele acaba com o departamento de educação ambiental e se nós temos uma legislação que garante não a sensação, mas a certeza da impunidade. Trata-se de elementos que vão fazer com que haja esse verdadeiro ataque à pauta ambiental violando assim o artigo 225”.
Crise climática
Jayme Campos, do Democratas de Mato Grosso, afirmou que, na atual crise climática. Precis-se, acima de tudo, que toda a sociedade e o governo trabalhem juntos no combate aos incêndios. E, ainda, na proteção da natureza.
“Há mudanças climáticas em toda parte do planeta e não podemos condenar todo mundo. Nós temos, portanto, que ser muito claro para não deixar a pecha de que o ministério do meio ambiente. O Ibama, o ICMBio, não estão tomando as devidas providências. É óbvio e evidente que um país de dimensões continentais é quase humanamente impossível. Aí tem as forças armadas participando, a polícia federal, a sociedade está participando”.
Biodiversidade nacional
Já o senador Chico Rodrigues, do Democratas de Roraima, alertou para a perda da biodiversidade nacional. “Além da perda irreparável da biodiversidade. A queima da vegetação em grande escala também emite quantidades imensas de gases do efeito estufa. Portanto há um desequilíbrio nacional de meio ambiente em função dessas atividades antrópicas que dificulta sobremaneira o balanço do meio ambiente”.
E, em suma, o presidente da comissão, Jaques Wagner, do PT da Bahia, destacou que o tema ambiental precisa da atenção de todos. Disse que esse tema merece de todos o cuidado. Ou melhor, a busca de um ponto de equilíbrio. “Esse tema não é mais tema de esquerda ou direita, ele passou a ser um tema de bom senso”.
Joaquim Leite assumiu, portanto, o comando do Ministério do Meio Ambiente em junho, depois da saída de Ricardo Salles.
Ft: radiosenado