Você está visualizando atualmente Câmara aprova urgência para projeto que amplia cotas em concursos públicos
Câmara dos Deputados aprova o Projeto de Lei (PL), que propõe ampliar as cotas sociais em concursos públicos. Foto: Reprodução

Câmara aprova urgência para projeto que amplia cotas em concursos públicos

Entenda sobre o assunto a seguir

A Câmara dos Deputados aprovou, (13), o requerimento de urgência para o Projeto de Lei (PL) 1958/2021, que propõe a ampliação das cotas sociais em concursos públicos, elevando de 20% para 30% o percentual destinado a pessoas de determinados grupos sociais. Portanto, a decisão permite que o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), leve o texto à votação em plenário a qualquer momento.

O requerimento de urgência foi apresentado por um grupo de parlamentares: Carol Dartora (PT-PR), Elmar Nascimento (UNIÃO-BA), Erika Hilton (PSOL-SP), Isnaldo Bulhões Jr. (MDB-AL), Jorge Solla (PT-BA), Odair Cunha (PT-MG) e Raimundo Santos (PSD-PA). A proposta recebeu 272 votos a favor e 140 contrários.

Câmara aprova urgência para projeto que amplia cotas em concursos públicos, veja mais detalhes a seguir

A Comissão da Amazônia e dos Povos Originários e Tradicionais já havia aprovado o projeto (12). Em uma análise que contou com a relatoria da deputada Carol Dartora. Contudo, o regime de urgência acelera a tramitação do texto, permitindo sua votação direta no plenário, sem a necessidade de passar por outras comissões. Caso não entre em pauta de imediato, o texto passará por até três comissões, incluindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), antes da votação.

O projeto, de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), prevê que pessoas pretas, pardas, indígenas e quilombolas terão direito a 30% das vagas em concursos para cargos efetivos. E empregos públicos. No entanto, o parlamentar justificou a proposta dizendo que a ampliação das cotas é uma medida de equidade social.

“As cotas criam condições mais equitativas para que todos os membros da sociedade tenham acesso igualitário a oportunidades e recursos, promovendo assim a inclusão social”, afirmou Paim na ocasião da aprovação inicial.

Por fim, se aprovado na Câmara, o texto retornará ao Senado. Contudo, caso não haja mudanças na redação, o projeto seguirá para sanção presidencial, podendo entrar em vigor em breve, caso receba o aval do Executivo.

Fonte: Agência Brasil/AB