A Anatel, com apoio da Cloudflare, ordena novo bloqueio ao X por desobediência à decisão do STF e falhas em cumprir leis brasileiras
Dessa forma, a informação é da coluna de Andreza Matais no UOL. Então, a agência contou com o apoio da empresa americana Cloudflare, que utilizada pelo X para driblar a ordem judicial do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que havia determinado o bloqueio do aplicativo.
Por isso, com o suporte da Cloudflare, a Anatel conseguiu isolar o tráfego do X sem impactar outros serviços que utilizam a mesma rede, como o próprio STF e bancos privados, evitando assim uma interrupção mais ampla de serviços.
Sendo assim, o bloqueio foi necessário após a rede social alterar sua configuração de tráfego apenas no Brasil, em uma tentativa de burlar a decisão do STF. Mas, a Anatel informou à colunista do UOL que espera que o bloqueio seja implementado pelas operadoras até o início da manhã de quinta-feira.
O bloqueio do X no Brasil
- A primeira ordem de bloqueio ao X ocorreu em 30 de agosto, como parte de uma decisão do ministro Alexandre de Moraes.
- A rede social, que pertence a Elon Musk, não cumpriu a legislação brasileira após encerrar suas operações no país.
- Musk alegou que seus funcionários estavam sendo ameaçados de prisão por não obedecerem a ordens judiciais que ele considerava abusivas.
- O X também se recusou a remover perfis que promoviam ataques golpistas, incluindo mensagens que defendiam o fechamento do Supremo, a divulgação de dados pessoais de delegados e apoio à tentativa de golpe ocorrida em 8 de janeiro de 2023.
- Além do bloqueio, Moraes ordenou o congelamento das contas da Starlink, outra empresa do grupo de Musk, devido à falta de pagamento de multas aplicadas ao X.
- A decisão foi inédita, punindo uma empresa por dívida de outra pertencente ao mesmo conglomerado.
Fonte: olhardigital