Veja quatro tendências de viagem que estão se tornando menos populares em 2024
O novo ano traz previsões de viagens que abrangem desde onde estaremos viajando em 2024 até como chegaremos lá, além dos novos hotéis que valem a pena conhecer, mas e quanto às tendências de viagem que estão fora de moda?
A seguir, veja quatro tendências de viagem que estão se tornando menos populares em 2024:
1. Skiplagging como forma de economizar dinheiro em voos
Skiplagging (também conhecido como “voos de destino ocultos”) tornou-se uma estratégia de economia entre os viajantes aéreos nos últimos anos. Ao invés de reservar um voo direto para o destino, a ideia é economizar dinheiro reservando a sua cidade de destino como uma escala e descendo após a primeira parte do voo. Por exemplo: em vez de reservar um voo direto de São Paulo para Brasília, você compra uma passagem de São Paulo para Curitiba com uma escala em Brasília, onde você desce do avião.
Aliás, a prática pode economizar dinheiro em voos, mas a chave é reservar passagens só de ida. Você também não pode despachar suas malas, pois elas irão para o destino final registrado em seu bilhete. O “truque de viagem” ganhou impulso no TikTok e o site Skiplagged.com se tornou um local popular para ajudar a encontrar esse tipo de oferta de voo.
Então, por que está “fora” no novo ano? As companhias aéreas estão começando a reprimir ainda mais os “skiplaggers”. Assim, com ameaças que incluem proibi-los de voar em seus aviões, revogar seu status de passageiro frequente ou cobrar por um bilhete mais caro.
2. Gorjetas em dinheiro
A pandemia acelerou a tendência da sociedade sem dinheiro. De acordo com descobertas do Pew Research Center, 41% dos americanos em 2022 disseram que nenhuma de suas compras em uma semana típica é paga em dinheiro, o que representa um aumento em relação aos 29% de 2018 e 24% de 2015.
Mas o que isso significa para setores que dependem de gorjetas em dinheiro, como os funcionários de hotéis?
Os hotéis têm experimentado cada vez mais opções de gorjetas móveis, com QR codes nos quartos que permitem deixar gorjetas para a equipe de limpeza. A Wyndham Hotels & Resorts foi pioneira nesse campo quando introduziu a gorjeta “cashless” Béné para seus franqueados nos EUA e Canadá em 2022. Em novembro de 2023, a Grazzy, uma plataforma de gorjetas digital, anunciou ser a fornecedora preferida para os hotéis Hyatt.
“Grazzy está ajudando trabalhadores de serviços a recuperar gorjetas que as inovações cashless têm feito menos frequentes ao longo dos anos”, diz Russell Lemmer, fundador e CEO da empresa . Dessa forma, os hotéis estão melhor posicionados para reter funcionários talentosos, diz ele.
3. Itinerários corridos
Você pode ter ouvido falar de “slow travel” ou viagens mais orientadas por “propósitos”. Desse modo, a ideia é diminuir o ritmo para que você não retorne para casa sentindo que precisa de férias das férias.
Amanda Al-Masri, vice-presidente de bem-estar da Hilton, chama 2024 de “o ano da grande recarga”: “Em 2024, os viajantes estão se afastando de itinerários superlotados e se tornando mais conscientes do bem-estar enquanto estão na estrada”.
O relatório de tendências da Hilton deste ano descobriu que a principal razão pela qual as pessoas querem viajar em 2024 é descansar e recarregar. Os hotéis da rede estão respondendo com comodidades como o “menu de travesseiros” no Hilton London Bankside e ofertas de spa centradas no sono. Como a terapia de sono SWAY do Conrad Bali, onde os hóspedes podem se aconchegar em uma rede.
4. Visitar destinos superturísticos
O excesso de turismo se tornou um tema popular em 2023, o que continuará neste ano, à medida que vários destinos turísticos populares começarão a cobrar novos impostos e taxas dos visitantes. Veneza, que estava à beira de ser considerada uma “cidade em perigo” pela Unesco, começará a cobrar US$ 5,38 por visitante diurno. Bali cobrará dos visitantes cerca de US$ 10 por dia a partir de 14 de fevereiro para ajudar a pagar programas culturais e custos de limpeza. Amsterdã terá a maior taxa de turismo da Europa em 2024. Assim, aumentando as taxas sobre tarifas de acomodação de 7% para 12,25%.
“Embora esses lugares ainda vejam um grande número de visitantes, estamos vendo uma maior conscientização por parte dos conselhos turísticos sobre a insustentabilidade do turismo nesses locais e como isso está afastando os viajantes de visitar esses lugares”. Diz Michael Rozenblit, que, junto com sua parceira Maggie, administra o site de viagens The World Was Here First, que promove o turismo responsável.
Em vez disso, Rozenblit diz que as pessoas querem aprofundar-se na cultura do destino que estão visitando. O aliás, que pode acontecer ficando mais tempo em um lugar e participando de experiências locais, como passeios gastronômicos e aulas de artesanato.
Fonte: forbes