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Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, apenas 60,97% dos douradenses que deveriam se imunizar receberam a dose da vacina contra a poliomielite

PROTEÇÃO: Vacinação contra a poliomielite é retomada em Dourados

O município está entre os 48 de MS que não atingiram a meta proposta pelo Ministério da Saúde de vacinar pelo menos 95% do público alvo

A Prefeitura de Dourados, por meio do Núcleo Municipal de Imunização, decidiu retomar (7), a Campanha Nacional Contra a Poliomielite. Tendo em vista as investigações de possíveis casos da doença no Brasil e a baixa adesão no período inicial das ações de imunização, encerrado em setembro. Aliás, o município está entre os 48 de Mato Grosso do Sul que não atingiram a meta proposta pelo Ministério da Saúde de vacinar pelo menos 95% do público alvo. Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde. Apenas 60,97% dos moradores de Dourados que deveriam se imunizar receberam a dose da vacina contra a poliomielite.

Assim, pais e responsáveis de crianças de 0 a 5 anos ainda não vacinadas contra o vírus que causa paralisia infantil podem levá-las às unidades de saúde. Nos horários convencionais de funcionamento e possíveis plantões, para realizar a vacinação, oferecida de maneira intensificada nessa retomada de Campanha Nacional. O gerente do Núcleo Municipal de Imunização. Edvan Marcelo Marques, comenta que a vacinação é imprescindível para manter o Brasil com proteção da doença já erradicada. “Não podemos correr esse risco de deixar nossas crianças desprotegidas e essa responsabilidade, além do Poder Público de oferecer os imunizantes, o que está sendo feito, é também dos pais e responsáveis. A vacina está disponível em todas as unidades”.

Vacinação contra a poliomielite

A baixa adesão em todo o país, que se reflete também no Mato Grosso do Sul. Com pouco mais de 63% da meta atingida, é preocupante. Pois existem casos suspeitos da doença no Brasil e outros já confirmados na América Latina e até nos Estados Unidos. “ Certamente, a gente sabe que a vacina da pólio é comprovadamente eficaz e segura. Além disso, a doença foi erradicada no nos anos 90 e estamos em 2022. Portanto, correndo o risco de ter esse problema de volta por falta de cobertura vacinal”, completa Edvan.

Assim, a decisão segue orientação da Vigilância em Saúde e Vigilância Epidemiológica do estado, publicada em comunicado. Que ressalta a importância de seguir com a vacinação em Mato Grosso do Sul também por conta das particularidades geográficas. “Nas regiões de fronteira, em especial nas cidades gêmeas, com deslocamento diário da população dos dois países. É necessário implementar estratégias com a finalidade de alcançar coberturas vacinais adequadas”.

Fonte: PM de Dourados