Ministra da Reintegração do país, Iryna Vereshchuk, diz que as negociações envolvem cinco rotas na Ucrânia
A Ucrânia tenta negociar a abertura de mais corredores humanitários para que civis escapem de áreas de conflito contra tropas russas. Os ataques continuam, no entanto, a acontecer nesta sexta-feira (11), dizem autoridades ucranianas.
Ministra da Reintegração do país, Iryna Vereshchuk, diz que as negociações envolvem cinco rotas na Ucrânia.
Rotas na Ucrânia
- Mariupol – Zaporizhzhia.
- Volnovakha – Pokrovsk.
- Polohy – Zaporizhzhia.
- Enerhodar – Zaporizhzhia.
- Izium – Lozova
Vereshchuk disse ainda que outras tentativas serão feitas para permitir que as pessoas escapem dos combates em Kiev, com rotas da capital para destinos como Bucha, Hostomel, Kozarovychi e Mykulychi.
Corredores humanitários em Mariupol e Volnovakha
Corredores humanitários em Mariupol e Volnovakha foram repetidamente bloqueados ou ficaram inacessíveis na semana passada em meio a intensos combates e bombardeios das forças russas. Houve, portanto, mais sucesso na evacuação de pessoas de Izium, que viu uma destruição generalizada.
O ministro de Defesa da Ucrânia, Oleksii Reznikov, acusou nesta sexta-feira as forças russas de matarem mais civis do que soldados ucranianos. “Quero que isso seja ouvido não apenas em Kiev, mas em todo o mundo”, disse Reznikov em transmissão.
Maior ataque
No dia 23 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia Vladimir Putin autorizou, por fim, o maior ataque de um país europeu contra outro do mesmo continente desde a Segunda Guerra. O governo russo justifica ação militar para proteger separatistas no leste da Ucrânia.
As tensões geopolíticas começaram, no entanto, após a Organização do Tratado do Atlântico Norte – Otan aumentar as atividades no território ucraniano. Depois de diversos movimentos de países ocidentais para dissuadir Putin de uma possível invasão ao país, o mandatário russo decidiu reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Luhansk, internacionalmente reconhecidas como pertencentes à Ucrânia, na última segunda-feira, 21, aumentando a tensão na região.
Foto Toronto Star