Foi revelado pelos questionários que o toque em robôs sociais, cobertores pesados e travesseiros de corpo também têm efeitos positivos na saúde mental. Entretanto, notado que o contato “pele com pele” é melhor para essa finalidade.
Nas crianças, as interações são melhores quando feitas pelos pais, que mostraram ter resultados melhores do que os gerados por profissionais da saúde, por exemplo.
Toque físico contra a depressão e ansiedade
O tempo de contato não necessariamente impacta nos benefícios. A média percebida no estudo foi de 20 minutos. Mas teve constatação que mesmo um abraço rápido pode melhorar a saúde mental, segundo os participantes.
“Isso nos levou à conclusão de que o toque consensual melhora o bem-estar de pacientes em cenários clínicos e pessoas saudáveis também”, disse Julian Packheiser, pesquisador do Instituto de Neurociência Cognitiva da Universidade de Ruhr. “Então, se você sentir vontade de abraçar familiares ou amigos não se segure, desde que a outra pessoa dê seu consentimento.”
O time de 130 estudantes internacionais que executaram o estudo são da Universidade de Ruhr, em Bochum, na Alemanha; da Universidade Duisburg-Essen, em Duisburg, na Alemanha; e da Universidade de Amsterdã, na Holanda.
Os estudos futuros poderão investigar mais sobre a diferença entre o toque afetivo e o instrumental (quando lavam seu cabelo no salão de beleza, por exemplo), o contato com animais de estimação e os efeitos de incluir esse tipo de interação em ações da saúde pública.
Fontes: ontanegranews, cnn, abelacosmetics, X, superinteressante