Senadora Tereza Cristina defendeu a autonomia do Banco Central para controlar a inflação e baixar juros
A senadora e vice-presidente da Frente Parlarmentar da Agropecuária (FPA), Tereza Cristina (PP-MS), defendeu a autonomia do Banco Central para controlar a inflação e baixar juros. “É claro que ninguém gosta de juros altos, que desorganizam o mercado, penalizam os investimentos e o poder de compra dos brasileiros. Diante do desajuste fiscal desse governo, o Copom tem de fortalecer a credibilidade e a autonomia do BC, tão criticada por Lula 3!”, escreveu a senadora em publicação na rede social X, o antigo Twitter.
A manifestação ocorre após o Comitê de Política Monetária (Copom) elevar novamente a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual, para 13,25% ao ano. O Copom também indicou uma nova alta de 1 ponto porcentual. “Continuarei no Senado a cobrar consistência da política econômica desse governo para combater a inflação. Só com responsabilidade fiscal conseguiremos baixar os juros”, defendeu a ex-ministra da Agricultura.
Inflação
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para manter sob controle a inflação oficial. Medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Contudo, em dezembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial, ficou em 0,52%. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apesar da bandeira verde nas contas de luz, o preço dos alimentos, principalmente da carne e de algumas frutas, continuou a subir.
Nesse sentido, com o resultado, o indicador acumula alta de 4,83% em 2024, acima do teto da meta do ano passado. Pelo novo sistema de meta contínua em vigor a partir deste mês, a meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC, definida pelo Conselho Monetário Nacional, é de 3%. Portanto, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,5% e o superior é 4,5%.
Fonte: infomoney/agência brasil