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Alta da inflação causa aumento consecutivo na Taxa Selic

Taxa Selic: Copom aumenta a taxa para 9,25% ao ano

Comitê do Banco Central alterou Taxa Selic para controlar inflação

Com o aumento da inflação, o Banco Central fez mais um ajuste nos juros básicos para tentar segurar a alta dos preços. Por unanimidade, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou ontem, 8/12, a taxa básica de juros, a Selic, de 7,75% para 9,25% ao ano. Analistas do mercado financeiro já esperavam a decisão.

Esse foi o sétimo reajuste consecutivo na taxa Selic, depois de passar seis anos sem elevação. De março a junho, o Copom elevou a taxa em 0,75 ponto percentual em cada encontro. No início de agosto, o BC passou a aumentar a Selic em 1 ponto a cada reunião. Na última reunião, em outubro, o reajuste chegou a 1,5 ponto percentual.

A elevação ajuda a controlar a inflação. Isso porque juros maiores encarecem o crédito e desestimulam a produção e o consumo. Por outro lado, taxas mais altas dificultam a recuperação da economia.

Entenda melhor a mudança na Taxa Selic

Ao reduzir os juros básicos, o Copom barateia o crédito e incentiva a produção e o consumo, mas enfraquece o controle da inflação. Para cortar a Selic, a autoridade monetária precisa estar segura de que os preços estão sob controle e não correm risco de subir.

Usa-se a taxa básica de juros nas negociações de títulos públicos no Sistema Especial de Liquidação e Custódia, que então serve de referência para as demais taxas de juros da economia. Ao reajustá-la para cima, o Banco Central segura o excesso de demanda que pressiona os preços, porque juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

A Selic, ou Taxa Selic, é a taxa básica de juros da economia. A cada 45 dias, a Taxa Selic vira notícia em todo o Brasil – seja por ter aumentado, diminuído ou se mantido estável após a reunião do Copom, o Comitê de Política Monetária do Banco Central. Basicamente, então, ela influencia todas as demais taxas de juros do Brasil, como as cobradas em empréstimos, financiamentos e até de retorno em aplicações financeiras.
Fonte: Agência Brasil