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SUS incorpora solução injetável para o tratamento da brucelose humana. Doença afeta quem atua na produção de laticínios e carnes Foto: Pexels

SUS incorpora novo medicamento que otimiza tratamento da brucelose humana

Solução injetável é opção para tratamento da brucelose no SUS

O Ministério da Saúde anunciou a inclusão do Sulfato de gentamicina 40mg/mL solução injetável 2mL como opção de tratamento para a brucelose humana no SUS. Com essa medida, o tempo de tratamento com a medicação injetável se reduz de 14 para 7 dias, proporcionando maior comodidade e aumentando a adesão dos pacientes ao tratamento.

A combinação de gentamicina com doxiciclina oferece uma abordagem terapêutica mais eficaz, trazendo vantagens significativas para os pacientes. Atualmente, cerca de 3,5 mil pessoas com brucelose humana são tratadas anualmente no SUS, com um investimento estimado de R$ 250 mil por ano.

 Como pega e sintomas

A brucelose humana é uma doença zoonótica transmitida ao ser humano por meio de contato direto ou indireto com animais terrestres e aquáticos infectados com bactérias do gênero Brucella spp. A doença afeta principalmente trabalhadores que lidam com animais e atuam na cadeia de produção de laticínios, carnes e seus derivados, podendo causar incapacidade para o trabalho e diminuição do rendimento profissional.

Considerada uma das zoonoses mais comuns e significativas do mundo, a brucelose humana apresenta alta prevalência em algumas regiões, como a América do Sul. No entanto, ainda é pouco conhecida, de difícil diagnóstico, subnotificada e negligenciada, gerando impactos ocupacionais, sanitários e econômicos.

Os sintomas mais comuns incluem febre, mal-estar, sudorese noturna, calafrios, fraqueza, cansaço, perda de peso e dores musculares, articulares, abdominais e nas costas.

Com a inclusão do Sulfato de gentamicina no SUS, pacientes com brucelose humana têm agora acesso a um tratamento mais eficiente. Além disso, o tratamento torna-se menos prolongado, pois a medida reduz o tempo necessário para a medicação. Essa medida não só eleva a adesão ao tratamento, mas também demonstra o compromisso do governo com a saúde pública. Portanto, fortalece o combate a doenças negligenciadas, já que assegura melhores condições aos pacientes.

Fonte: Ministério da Saúde