Você está visualizando atualmente Sesi de Naviraí está na Olimpíada Nacional de Robótica
Embora a robótica seja caracterizada pela montagem e programação de robôs, os torneios exploram em Naviraí na Olimpíada Nacional de Robótica. Foto: divulgação/sesi

Sesi de Naviraí está na Olimpíada Nacional de Robótica

A robótica seja caracterizada pela montagem e programação de robôs, os torneios exploram outros saberes dos estudantes

Embora a robótica caracterizada pela montagem e programação de robôs, os torneios exploram em Naviraí na Olimpíada Nacional de Robótica e outros saberes dos estudantes, como habilidades socioemocionais e conhecimento multidisciplinar

O que a educação tecnológica significa aos alunos? Para estudantes da Escola Sesi que disputam a etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR), pode ser uma valiosa ferramenta que irá auxiliá-los em várias etapas da vida.

O estudante Felipe de Souza Rosa, do 3º ano da Escola Sesi de Campo Grande, está em sua terceira participação na OBR. Ele define o aprendizado de robótica como um método de resolução de problemas.

“A robótica abre várias portas para a gente, não somente no aspecto profissional, mas também para entender problemas e saber trabalhar com pessoas. Isso é o principal que levo para minha vida. Além de diversão, é uma sensação”, explica.

Naviraí Olimpíada Nacional Robótica

Embora a robótica caracterizada pela montagem e programação de robôs, os torneios exploram outros saberes dos estudantes, como habilidades socioemocionais e conhecimento multidisciplinar, como explica Carlos Roberto Leão Campos, articulador da educação tecnológica na Escola Sesi de Corumbá.

“A robótica influencia não apenas a parte pedagógica e educacional, mas trabalha o lado social e emocional das crianças. Não se trata apenas de programação. É pesquisa, trabalho em equipe e apresentação diante de outras pessoas”, diz.

Miguel Siqueira Botelho, do 6º ano da Escola Sesi de Naviraí, participa pela primeira vez da etapa regional da OBR. O aluno conta como está sendo o desafio.  “Tem que programar cada parte da pista, obstáculos, e a construção do robô é bastante complexa. Assim, minha dupla e eu levamos dois dias apenas para construir o robô. Depois fomos evoluindo até chegar aqui”.

A etapa regional da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR) 2024 teve início (23) no Ginásio Moreninho, em Campo Grande. Dessa maneira, alunos do ensino básico das redes pública e privada de Mato Grosso do Sul participam da competição, que oferece vagas à fase nacional. O Sesi tem a representação de por 50 competidores em 31 equipes. Ele s representam as sete escolas da Rede Sesi de Educação em Mato Grosso do Sul.

SOBRE A OLIMPÍADA BRASILEIRA DE ROBÓTICA

Criada em 2007, a OBR é uma Olimpíada Científica com o objetivo de incentivar os jovens na carreira científico-tecnológica, envolvendo robótica e inteligência artificial com os assuntos vistos nas disciplinas da escola. Desse modo, por meio da competição, os alunos descobrem que todo conhecimento pode utilizado para criar soluções práticas e tecnologias de ponta. Com a OBR, crianças e adolescentes podem se preparar para o futuro da robótica e da inteligência artificial de forma divertida e competitiva.

A OBR é o maior evento de robótica da América Latina e classifica equipes para a RoboCup, maior competição de robótica do mundo.

A Olimpíada é dividida em duas modalidades: prática e teórica. A primeira acontece por meio de competições regionais que classificam as equipes para a etapa nacional, já a teórica é realizada nas escolas.

Na modalidade prática, robôs autônomos, desenvolvidos pelas equipes de estudantes, devem realizar uma operação de resgate sem qualquer interferência humana em um terreno com obstáculos. O robô deve ser ágil para superar os campos irregulares, desviar de escombros e subir montanhas para conseguir salvar as vítimas de um desastre.

A competição possui três níveis: o nível 0 (zero), para estudantes do 1º ao 3º ano do ensino fundamental. No nível 1, para estudantes do 1º ao 8º ano do ensino fundamental e o nível 2, para estudantes do 8º ao 9º ano do ensino fundamental e todos os anos do ensino médio ou técnico. Assim, os alunos competem com tutoria de professores ou cientistas.

Fonte: fiems