Bancos Santander e Bradesco já ofereciam um Seguro – PIX, recentemente o Itaú também lançou esse serviço
Algumas instituições bancárias já estão oferecendo seguro que podem cobrir até R$ 30 mil para transações do PIX. Isso por causa da grande adesão dos brasileiros pelo PIX, o sistema de pagamentos instantâneo do Banco Central. Infelizmente o número de crimes envolvendo, no entanto, a ferramenta também acabou aumentando.
Desde o ano passado, os bancos Santander e Bradesco já ofereciam um Seguro – PIX, recentemente o Itaú também lançou esse serviço. Já a Caixa e o Banco do Brasil ainda estudam a implementação de um seguro para o sistema de pagamentos instantâneos. Além de instituições bancárias, o Mercado Pago também conta, portanto, com esse serviço.
Como funciona o Seguro – PIX
O seguro para o PIX utilizado por algumas instituições funciona, portanto, de forma simples e tradicional. O usuário paga uma taxa que pode variar de R$ 3,50 a R$ 15,90 mensalmente. E recebe, nesse sentido, a garantia de poder acionar o Seguro PIX quando necessário. A indenização desse tipo de seguro tem, no entanto, o mínimo de R$ 1.500 e pode chegar a R$ 30.000. Atualmente, o Itaú oferece a maior indenização.
É importante saber que o Seguro PIX oferecido pelas instituições possui uma condição bastante relevante. É preciso estar sob ameaça física e restrição de liberdade no momento da transação. Ou seja, o seguro deve funcionar para casos como sequestro relâmpago. Para que o dinheiro seja liberado, é preciso comprovar que houve coação e que tenha sido feito um boletim de ocorrência.
Desse modo, o seguro PIX é na verdade um seguro contra sequestros e o dinheiro só é liberado após a comprovação do crime. Apesar de golpes virtuais também serem bastante comuns no sistema de pagamentos, eles não estão inclusos nesse tipo de seguro. Vale ressaltar que o seguro é individual e não pode ser transferido para terceiros.
Sequestros relâmpagos envolvendo o PIX
Após a implementação do PIX no Brasil, o número de sequestros relâmpago voltou a crescer, tendo em vista a facilidade dos criminosos em conseguirem uma grande quantia de dinheiro de uma única vez.
Tarcio Severo, delegado titular da 3ª Delegacia Antissequestro da Polícia Civil, destacou o número de sequestros-relâmpago no país tem voltado a subir. Até pouco tempo atrás, esse crime era considerado “adormecido”. Para o delegado, inúmeras quadrilhas especializadas em outros crimes têm “migrado” para crimes envolvendo o PIX.
“A gente observa criminosos especializados em outros segmentos, como roubo e furto de condomínio, que passaram a aproveitar a oportunidade para fazer o sequestro-relâmpago. Eles perceberam que o PIX permite que eles consigam transferir uma grande quantidade de dinheiro num período curto de tempo”, disse Tarcio Severo.
Fonte Noticias Concursos