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Saúde digital avança em MS e torna SUS mais tecnológico. Projeto já é uma realidade em diferentes municípios do estado Foto: Secom/Gov.ms

Com nova arquitetura de regionalização, saúde digital é fortalecida para pacientes de todo o MS

 Governo de MS investe no serviço de saúde digital

Para fortalecer a saúde pública em MS, como parte da nova arquitetura que abrange o projeto de regionalização, o Governo do Estado amplia o serviço de “saúde digital”. Dessa forma, o objetivo é tornar o SUS mais tecnológico, inteligente, acessível e, acima de tudo, alinhado às reais necessidades da população. O projeto de regionalização da saúde, com atendimento de qualidade para a população em diferentes municípios, já é uma realidade. Assim, diversos procedimentos cirúrgicos são realizados em hospitais do interior.

O governador Eduardo Riedel participou de uma visita técnica ao prédio onde são desenvolvidas e implementadas as políticas e projetos da área de “saúde digital”. A nova sede da Superintendência de Saúde Digital, criada em dezembro de 2023, está vinculada à SES, responsável por coordenar essas iniciativas.

Mudanças na realidade da saúde

“Quando a gente fala de saúde digital, graças a uma infraestrutura e ao desenvolvimento de inteligência, softwares, bem como de processos e pessoas, a gente está conseguindo concretizar a mudança completa da realidade da saúde. Nós estamos vivendo um novo marco na saúde de Mato Grosso do Sul, com todo o conjunto de desenvolvimento e estrutura para atendimento aos 79 municípios do nosso Estado”, afirmou Riedel.

Para contribuir com a transformação digital da saúde e promover conectividade entre os pontos de atenção, o Governo do Estado oferece um sistema mais ágil. Além disso, proporciona inteligência estratégica na gestão e inovação nos serviços, garantindo um sistema integrado e resolutivo ao cidadão.

“O serviço de telessaúde do Estado, teve início por meio de parceria com uma grande rede privada, que é o Hospital Israelita Albert Einstein. Incrementamos e estruturamos, para passar a ter uma plataforma que nos permite fazer um serviço de teleatendimento próprio do Estado. Assim, está ao alcance dos 79 municípios, de acordo com a demanda. Agora nós ganhamos autonomia e passamos a desenvolver soluções com recursos próprios”, disse o secretário de Estado de Saúde, Maurício Simões.

Ferramenta estratégica

A telessaúde, uma ferramenta estratégica para fortalecer o SUS no Estado, já registrou mais de 188 mil atendimentos especializados em áreas como geriatria, pediatria, neurologia, psiquiatria, odontologia e nutrição. Além dos atendimentos clínicos, também foram realizados mais de 169 mil exames e laudos emitidos por telediagnóstico, como ECG, dermatologia, oftalmologia e espirometria. Dessa forma, contribui para a redução de filas e, ao mesmo tempo, otimiza a assistência na atenção primária. A atuação já garantiu mais de 23,8 mil teleinterconsultas em municípios de todas as regiões do Estado.

Município conseguiu extingir fila de espera

Na semana passada, o município de Caracol, que aderiu à telemedicina em 2023, conseguiu, portanto, extinguir a fila de espera em diversas especialidades, como endocrinologia, infectologia e pneumologia. “Os profissionais de saúde colocam os pacientes atendidos na fila de regulação para encaminhá-los à consulta, utilizando sistemas de telemedicina. E, para isso, o município tem que fazer o acompanhamento dessa fila.”

Assim, o município de Caracol zerou a fila com as especialidades de um dos projetos do Einstein e do projeto com a Fiocruz. Dessa forma, ele sai direto da atenção primária à saúde e já consegue a consulta”, afirmou a superintendente de Saúde Digital da SES, Márcia Cereser Tomasi.

A telessaúde está inserida no novo modelo de regionalização da assistência hospitalar em Mato Grosso do Sul. Esse modelo vai otimizar a capacidade e descentralizar os atendimentos dos hospitais regionais, beneficiando, portanto, diretamente a população nos 79 municípios.

A SES planeja a atenção hospitalar como parte da assistência à saúde, de modo a contemplar diferentes áreas e necessidades de atendimento para todas as regiões do Estado.

Além disso, uma das principais mudanças da regionalização da assistência hospitalar é a criação de cinturões de média complexidade. Esses cinturões, por sua vez, ficam em torno das cidades que são referência em alta complexidade dentro das macrorregiões de saúde de Mato Grosso do Sul.

Fonte: Secom/Gov.ms