Com autonomia de operação de 10 horas, STW Response suporta temperaturas extremas e conta com mecanismo de deslocamento que não produz faíscas
Em meio ao grave cenário de incêndios em diversas regiões do país, o desenvolvimento de novos métodos e tecnologias para conter as chamas desafia autoridades para prever e combater ações futuras. O robô “STW Response” reúne o que há de mais moderno para atuação em áreas de crise, o equipamento desenvolvido pela Ambipar, multinacional brasileira líder global em soluções ambientais, pode se tornar um importante aliado de brigadistas no combate a incêndios florestais.
O robô brasileiro substitui 1o homens na mangueira, então essa ferramenta é uma grande arma no combate a incêndios florestais
“Ele substitui 10 homens na mangueira, então, ele faz um trabalho muito pesado. Quando há um incêndio florestal, é muito desgastante e de muita exposição para o brigadista. Ele contribui bastante para isso”, explicou Fernanda Morelli, diretora-executiva da Ambipar Robotics.
O robô tem autonomia de operação de 10 horas, suporta temperaturas de até 600°C por 15 minutos. E ainda conta com um mecanismo de deslocamento que não utiliza borracha. No entanto, uma esteira de bronze e alumínio que não produz faíscas no chão.
Isso permite o acesso a locais com vazamento de combustível sem colocar ninguém em risco.
Por ser operado por controle remoto a até 300 metros de distância e com o retorno do sinal via Wi-Fi, a atuação do STW Response pode ser acompanhada de uma central de controle. Contudo, ele possui sete câmeras localizadas nas partes da frente, de trás, nas laterais, além de uma térmica e outra noturna.
A saber, durante o maior evento do setor de óleo e gás da América Latina, realizado de 23 a 26 de setembro no Rio de Janeiro, o STW Response foi uma das atrações no estande da Ambipar. De acordo com Morelli, ele está pronto para entrar em ação no país.
Veja um vídeo sobre o robô STW Response
Fonte do vídeo: cnn
“A Ambipar é especialista em gestão de risco. Então, ela atende muitas emergências. Hoje, os brigadistas estão com abafadores. Eles não têm muita tecnologia e esse equipamento é uma inovação.”
Fonte: cnn