Os investimentos do Governo do Estado promovem a preservação cultural e histórica da capital e da Igreja da Comunidade Tia Eva
A Igreja da Comunidade Tia Eva vai ser reformada. O Projeto de Restauração da Igreja da comunidade (localizada em Campo Grande/MS) e Requalificação do seu Entorno Imediato foram apresentados à comunidade (16/07). Trata-se, portanto, de investimentos de 450 mil do Governo do Estado, por meio do programa Retomada MS.
O projeto teve, no entanto, a participação direta da comunidade, dos órgãos de preservação da Sectur/PMCG e da FCMS além dos Conselhos de Patrimônio Cultural. E, ainda, resultado da parceria entre Estado e Município.
Durante a solenidade de entrega, o secretário adjunto da Secretaria Estadual de Cidadania e Cultura, Eduardo Romero, disse que as políticas públicas têm que ser feitas com a participação da comunidade.
“Esta é a celebração da história de uma comunidade. O projeto, entretanto, que está sendo entregue é para transformar vidas e realidades”, disse Romero, destacando a importância do local. Ou seja, atrai pessoas para conhecer a história, de uma comunidade quilombola, de um povo que se organiza e transforma sua realidade.
E comunidade, segundo o secretário adjunto da SECIC, encampou a ideia, acreditou e participou. A reforma da igreja, proposta pelo Governo do Estado, vai fomentar outros movimentos na comunidade. E, aumentar o número de visitantes, e melhorar o desenvolvimento com as festas típicas, o artesanato. “Trata-se de uma comunidade quilombola em contexto urbano que se funde com a história da Capital e do Estado”, conclui.
Bisneta de Tia Eva, Adair Jerônima da Silva afirma que a reforma da Igreja vai trazer mais força para a comunidade. “A gente está sendo bem visto aqui. Estão olhando para nós”.
Contudo, o presidente da Associação dos Descendentes da Tia Eva, Ronaldo Jefferson da Silva, complementa. “Este projeto é um sonho da comunidade, que é muito festiva. O projeto vem ao encontro de nossas necessidades, ficou do jeito que a gente queria. Vai agregar mais valor às festividades. A Igreja é a nossa casa, é o xodó da comunidade.