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Saiba quem é Leonardo Ulrich Steiner, cardeal brasileiro que está na lista de favoritos ao papado. Foto: Reprodução

Quem é o cardeal brasileiro que figura na lista de favoritos ao papado

Leonardo Ulrich Steiner, cardeal brasileiro, é um dos nomes mais comentados para assumir o papado deixado por Francisco, que faleceu em abril 

O cardeal brasileiro dom Leonardo Ulrich Steiner, de 74 anos, desponta como um dos principais nomes cogitados para o papado no conclave em andamento no Vaticano. Reconhecido como o primeiro cardeal da Amazônia, Steiner se destaca por sua atuação em pautas sociais e ambientais, uma trajetória que o coloca em evidência na disputa pelo comando da Igreja Católica.

Natural de Forquilhinha, em Santa Catarina, dom Leonardo nasceu em 6 de novembro de 1950 e ingressou na Ordem dos Frades Menores em 1972. Doutor em Filosofia pela Pontifícia Universidade Antonianum, em Roma, ele acumulou experiência na Secretaria-Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) e no episcopado auxiliar da Arquidiocese de Brasília. Contudo, em 2019, foi nomeado arcebispo de Manaus, onde consolidou seu compromisso com a preservação da Amazônia e a defesa dos povos indígenas.

Em 2023, dom Leonardo assumiu a presidência da Assembleia Geral do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), reforçando seu perfil como defensor de causas socioambientais. Sua postura o alinha ao legado do papa Francisco, conhecido por sua encíclica “Laudato Si’”, que defende o meio ambiente e os mais vulneráveis.

O conclave, que segue nesta quinta-feira (8), já passou por três rodadas de votação sem definir um novo papa

Às 7h (horário de Brasília), a chaminé da Capela Sistina lançou fumaça preta, sinalizando que os 133 cardeais eleitores não chegaram ao consenso necessário. Dois terços dos votos, ou 89 apoios — para escolher o próximo líder da Igreja Católica.

Sobretudo, caso não concluam a eleição até domingo (11), os cardeais suspenderão o conclave para um período de oração e discussão. Desse modo, o processo pode se estender por até 10 dias, com quatro votações diárias. Todavia, se não houver uma definição até 21 de maio, apenas os dois cardeais mais votados disputarão o posto em uma espécie de segundo turno.

Por fim, o cenário coloca dom Leonardo Steiner como uma figura de destaque, especialmente entre os cardeais que defendem uma Igreja mais próxima das causas sociais e ambientais. Contudo, seu nome ganha força em meio ao debate sobre o futuro da Igreja Católica em um mundo marcado por desafios climáticos e questões sociais.

Fonte: infomoney