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O projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA) deve avançar após pacificação no STF Foto: Pedro França/Agência Senado

Pacificação sobre emendas no STF deve destravar Orçamento após Carnaval

Projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 deve avançar

O projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 (PLOA) teve sua análise prejudicada em 2024, por causa do imbróglio sobre os recursos. Contudo, a pacificação sobre regras de transparência para as emendas parlamentares no Supremo Tribunal Federal (STF) deve destravar a análise do Orçamento de 2025 no Congresso Nacional.

O STF formou (28) maioria para homologar plano de trabalho sobre as ações para dar transparência e mais rastreabilidade às emendas. O documento partiu da Advocacia-Geral da União (AGU) após meses de negociação com o governo e o Congresso. Com o entendimento, parlamentares avaliam que agora o Congresso tem segurança para debater o Orçamento. Assim, a Comissão Mista de Orçamento (CMO) tem reunião marcada na terça-feira (11) para analisar a proposta. O relator da PLOA, senador Angelo Coronel (PSD-BA), no entanto, acredita que o encontro deve servir para acordar ajustes no texto. Para ele, o projeto só deve ter votação de fato na semana seguinte, 17 de março.

Após análise na CMO, texto seguirá para o Congresso

Segundo o presidente da CMO, deputado Júlio Arcoverde (PP-PI), a comissão vai concentrar todos os esforços para a aprovação até terça-feira (18). Nesse sentido, após passar pelo colegiado, o texto do Orçamento ainda precisa ter votação marcada em sessão conjunta de deputados e senadores no plenário do Congresso.

“Rechaço qualquer declaração de que faltou empenho do Congresso para aprovar o orçamento no final do ano passado. Seria irresponsabilidade da nossa CMO aprovar uma peça orçamentária isenta de regras e normas sobre as emendas parlamentares”, disse em nota.

Além do impasse sobre as emendas, no fim do ano passado, o Congresso direcionou os trabalhos para a análise do pacote de ajuste fiscal. Dessa forma, os dois fatores prorrogaram a votação do Orçamento de 2025, que idealmente deveria ter sido aprovado antes do início do ano.

Sem a lei orçamentária em vigor, o Executivo iniciou o ano autorizado a realizar apenas despesas essenciais ou obrigatórias. Pelo plano de trabalho da AGU sobre as emendas, depois da sanção do Orçamento, o governo prevê editar em até 15 dias uma portaria para definir prazos e procedimentos para a operacionalização das emendas.

Fonte: CNN