Número de estudantes que participaram de intercâmbio aumentou 5,86% – passou de 365 mil para 386 mil em comparação com 2018
No Brasil, os jovens em idade universitária têm buscado cada vez mais opções de Programas de educação internacional, como forma de se prepararem para desenvolver uma carreira que ultrapasse as fronteiras do país. Assim, pesquisa divulgada este ano pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta) indica que em 2019 o número de estudantes que participaram de intercâmbio aumentou 5,86% – passou de 365 mil para 386 mil em comparação com 2018.
A busca por uma experiência internacional, dessa forma, segundo o levantamento, tem diferentes motivações. Os cursos de idiomas continuam sendo os favoritos dos intercambistas. Em segundo lugar estão os estudos que possibilitam também o trabalho temporário.
Programas de educação internacional
A novidade no ranking é o interesse pelo ensino médio, por exemplo, o conhecido High School, que ocupa a terceira posição na preferência dos jovens. Por outro lado, há quem procure por cursos mais longos, tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação. Especialmente aqueles que oferecem dupla diplomação. Aliás, uma titulação que normalmente abre portas para que este jovem ingresse, depois de formado, no mercado de trabalho de outros países.
Assim, mesmo que o estudante não tenha tal aspiração, a vivência internacional é valorizada também pelo mercado de trabalho brasileiro. Muitas corporações instaladas em território nacional consideram que o candidato a uma vaga que apresente este diferencial normalmente é detentor de outros atributos. Como ampla cultura, elevado grau de maturidade e autonomia, visão de mundo mais abrangente e maior habilidade para atuar em ambientes marcados pela diversidade de culturas e pensamentos.
Experiência no treinamento
Frente a esta realidade, algumas instituições de ensino superior no Brasil incorporaram aos seus currículos conteúdos voltados para a educacional internacional. É o caso da Facamp (Faculdades de Campinas), cujo modelo pedagógico proporciona aos alunos a chance se se tornarem profissionais de classe mundial. O idioma inglês, por exemplo, é disciplina obrigatória dentro da grade curricular dos oitos cursos ministrados. Todos os alunos precisam ser fluentes e quase todos participam de níveis avançados de Business English ou Legal English.
Segundo Patrícia Coy, coordenadora de inglês da Facamp e que tem longa experiência no treinamento de altos executivos, essa é uma das razões pelas quais nossos alunos conseguem postos de trabalhos em grades empresas multinacionais . A instituição ainda oferece cursos extracurriculares de mandarim, espanhol, italiano, francês e alemão.