Em novembro do ano passado, Arthur C. Brooks, pesquisador, professor de Harvard e referência mundial em estudos sobre felicidade, participou da Série de Palestras de Destaque de 2025 da Universidade Trinity, diante de uma plateia formada majoritariamente por jovens da Geração Z, ele fez um pedido inesperado: que eles aprendessem a abraçar o tédio. Somente assim, afirmou, conseguiriam encontrar mais significado na vida — e, com isso, mais felicidade.
Por que o tédio pode ajudar a alcançar a felicidade
Durante a palestra, Brooks explicou que a tecnologia tem afetado de forma profunda o nosso bem-estar. De acordo com ele, seu impacto na ansiedade coletiva da Geração Z é ainda maior do que sugerem pesquisas focadas apenas em fatores como insegurança econômica, questões ambientais e mudanças sociais. A tecnologia, segundo o especialista, está diretamente ligada ao mal-estar emocional atual e vem alterando padrões de comportamento e até nossa percepção da realidade.
Ele chegou a dizer que muitos jovens vivem quase em uma “simulação” e que as intervenções em saúde mental “estão falhando porque abordam o problema errado”. “O número de casos de depressão triplicou. Não está funcionando”, afirmou, segundo o jornal universitário.
Sobre felicidade
Por fim, veja duas dicas de como ser feliz longe da tecnologia.
Resgate atividades analógicas
Leia um livro físico, caminhe sem celular, escreva em um caderno, cozinhe, cuide de plantas. Atividades sem tela ajudam a baixar o ritmo mental e proporcionam uma sensação concreta de presença e satisfação.
Conecte-se com o próprio corpo
Pratique exercícios leves, alongamentos, respiração consciente ou qualquer atividade que coloque você em contato com suas sensações físicas. Sobretudo, estar presente no próprio corpo reduz ansiedade e aumenta a sensação de bem-estar.
Fonte: uol







