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No terceiro trimestre, abate de bovinos alcançou 10,37 milhões de cabeças. - Foto: Arquivo /Gilson Abreu - AEN

PRIMEIRA VEZ: Aumento do abate de bovinos chega a mais de 10 milhões de cabeças

As Estatísticas da Produção Pecuária para o 3º trimestre de 2024 foram divulgadas hoje (5) pelo IBGE

abate de bovinos no país ultrapassou pela primeira vez a marca de 10 milhões de cabeças no terceiro trimestre de 2024, com aumento de 15,3% ante igual período de 2023. Desse modo, o número foi de 10,37 milhões. As informações constam das Pesquisas Trimestrais do Abate de Animais, do Leite, do Couro, e da Produção de Ovos de Galinha: Resultados completos para o terceiro trimestre de 2024, divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o segundo trimestre, houve crescimento de 3,9%.

Qual o mês de maior atividade?

Julho teve a maior atividade do trimestre, com um abate de 3,59 milhões de cabeças, alta de 22,6% em relação a julho de 2023

De acordo com o IBGE, o abate de fêmeas subiu 19,6% na mesma comparação, influenciado pela queda do preço dos bezerros. O abate de machos, por sua vez, subiu 12,5%.

Esse movimento de aumento do abate de bovinos ocorreu em um trimestre de novo recorde nas exportações (706,43 mil toneladas), 30,6% a mais que no terceiro trimestre de 2023.

O Estado de Mato Grosso manteve a liderança em participação nacional, com 18,3%, seguido por São Paulo (10,4%) e Goiás (10,2%).

Leite

A aquisição de leite cru feita por estabelecimentos sob inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal) caiu 0,3% no terceiro trimestre de 2024 ante igual trimestre de 2023, para 6,3 bilhões de litros, informa o IBGE. Na comparação com o segundo trimestre deste ano, a aquisição de leite avançou 7,1%.

A região Sul respondeu pela proporção na captação de leite cru no país, com 42,8% do total, seguida pelas regiões Sudeste (35,8%), Centro-Oeste (10,1%), Nordeste (8,4%) e Norte (2,9%).

Maior redução na aquisição de leite

Houve redução na captação do leite no terceiro trimestre, ante igual período de 2023, em 14 das 26 unidades da federação acompanhadas pela pesquisa, no total de 21,91 milhões de litros.

A maior retração de ocorreu no Rio Grande do Sul, assim como no trimestre anterior, de 39,13 mil litros. Em seguida, as principais quedas foram em Rondônia (-21,32 milhões de litros), Santa Catarina (-19,46 milhões de litros), Goiás (-15,83 milhões de litros) e Mato Grosso (-9,39 milhões de litros).

Por outro lado, Minas Gerais – que lidera a captação de leite no país – teve aumento de 40,63 milhões de litros. Com isso, representa quase um quarto (24,2%) no mercado de aquisição de leite no país. O ranking é seguido por Paraná (15,6%), Santa Catarina (14,0%) e Rio Grande do Sul (13,2%).

Bem como, outros aumentos no terceiro trimestre, ante igual período de 2023, foram em:

  • Paraná (+14,97 milhões de litros)
  • Pernambuco (+12,02 milhões de litros)
  • Sergipe (+11,92 milhões de litros)
  • Bahia (+3,65 milhões de litros)

Fonte: Powermix