A Residência conta com quartos, salas para multiatividades, banheiros, cozinha e área externa, todos adaptados para atender às necessidades das pessoas com deficiência
A Prefeitura de Campo Grande assinou (22), o termo de colaboração com a Associação Brasileira Assistencial (ABA) para implementação da quarta Residência Inclusiva para pessoas com deficiência que não contam com a retaguarda familiar e sofreram algum tipo de violação de direitos.
Durante o ato no auditório da SAS, também foi assinado um termo de cooperação com a Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec), para a implementação da primeira etapa do Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGAS), nos Cras Dom Antônio e Moreninhas. Assim, os documentos foram assinados pela prefeita Adriane Lopes. Pelo secretário municipal de Assistência Social, José Mário Antunes, pelo pastor Djair Pinho Alves, representante da ABA e pelo diretor-presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso.
“ De fato, estou muito feliz em abrir mais uma Residência Inclusiva e ampliar o número de vagas para as pessoas em vulnerabilidade, que dependem do poder público. Além disso, a implementação da primeira etapa do SIGAS é um desafio que estamos desenvolvendo desde 2017 porque quando a gente amplia e descentraliza as informações por meio da tecnologia. Além disso, temos a oportunidade de levar inovação e novas possibilidades aos servidores. Estou muito satisfeita em cumprir duas metas do nosso plano de governo porque significa que estamos avançando para darmos à população, o melhor em cada área de atuação da gestão”, pontuou a prefeita.
Residência Inclusiva em Campo Grande
O secretário José Mário Antunes destacou o trabalho humanizado implementado pela gestão e que se tornou referência nacional. “Desde o início essa gestão se preocupou em atender as pessoas em vulnerabilidade com respeito, por isso escolhemos imóveis que atendem às necessidades dos acolhidos. Para que eles realmente se sintam em casa, bem acomodados. Já o sistema SIGAS é fundamental para termos os dados com agilidade para que possamos analisar como nosso atendimento está funcionando lá na ponta, como ele está chegando para o usuário”, afirmou.
Assim como as outras três residências, que atendem um público na faixa etária de 18 a 59 anos. A quarta Residência Inclusiva, localizada no Bairro Coophatrabalho, em Campo Grande tem capacidade para acolher dez pessoas e está em funcionamento desde julho, por meio de cofinanciamento. Aliás, no momento, a unidade atende quatro acolhidos que recebem atendimento psicossocial e de fisioterapia. Cinco refeições diárias, cuidadores 24 horas, atendimento médico em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau). Que garante o deslocamento do profissional até a unidade, além de atendimentos em instituições como a Apae e Centro Dia.
Assim, a Residência conta com quartos, salas para multiatividades, banheiros, cozinha e área externa, todos adaptados para atender às necessidades das pessoas com deficiência.
“Consideramos esse trabalho uma missão. Atender as pessoas em vulnerabilidade é garantir a elas esperança. É uma forma de contribuir com a sociedade para que essas pessoas tenham uma vida digna”, frisou o pastor Djair Alves, representante da ABA. Entidade cofinanciada para o atendimento dos acolhidos desta quarta Residência Inclusiva.
Ao todo, no momento, o município atende 39 pessoas com deficiência nas quatro residências inclusivas, localizadas nos bairros Villas Boas, Itanhangá e Jardim dos Estados.
Sistema SIGAS
A implementação do Sistema Integrado de Gestão Administrativa (SIGAS), na SAS, em parceria com a Agetec. Visa nesse primeiro momento a implantação da primeira etapa do Sistema na Proteção Social Básica. Em duas unidades descentralizadas dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), como projeto piloto.
Portanto, o sistema integrará todo o atendimento realizado nos Cras. Com o órgão gestor e as outras unidades de atendimento, efetivando uma comunicação direta e assertiva. Além de qualificar as informações e gerar dados e indicadores fundamentais para a execução dos serviços e tomadas de decisões dos gestores.
“Esse momento só está sendo realizado mediante um esforço coletivo dos servidores da Agetec e da SAS. Que sentaram para analisar, discutir, esclarecer dúvidas para, juntos, chegarem a uma plataforma que atenda aos anseios tecnológicos necessários para a efetividade dos trabalhos e processos de gestão”. Explicou a superintendente de Gestão do SUAS, Marcilene Rodrigues.
Segundo o diretor-presidente da Agetec, Paulo Fernando Garcia Cardoso, com a utilização da ferramenta é possível registrar dados da população e dos atendimentos oferecidos pela rede de assistência social de forma integrada. As informações serão em relatórios e gráficos gerenciais, estatísticos e quantitativos. Permitindo aos gestores o mapeamento das famílias atendidas e a elaboração de programas e projetos socioculturais.
“Temos uma equipe comprometida, engajada no pensamento de acolher, sempre com amor ao próximo e disposição de ajudar. Nosso objetivo é trabalhar com empenho e carinho para desenvolver ferramentas que atendam às necessidades da população”, ressaltou o diretor-presidente.
Participaram do evento, coordenadores de unidades, secretários da gestão, representantes do Conselho Municipal de Assistência Social, além de superintendentes, gerentes e servidores da SAS.
Fonte: PM de Campo Grande
