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Claudinei Alves, pescador amador, fisgou um jaú gigante de 1,35 metro, no Pantanal, em MS. Foto: Arquivo Pessoal

Pescador fisga jaú gigante no Pantanal e se emociona; ‘esse peixe me comoveu’

O pescador amador Claudinei Alves, conseguiu fisgar um jaú gigante no rio Miranda, Pantanal de MS, confira mais detalhes a seguir sobre o feito

O pescador amador Claudinei Alves fisgou um jaú gigante de 1,35 metro e 40 quilos no rio Miranda, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, e se emocionou com a conquista. A pescaria aconteceu (26) e vídeos do momento foram compartilhados nas redes sociais.

Ao g1, Claudinei disse (27), que se emociona sempre que revê as imagens. “Eu tô muito emotivo, esse peixe me comoveu. É uma emoção inexplicável”.

Nos vídeos feitos por um guia de turismo, é possível ver a dificuldade do pescador em fisgar o peixe e o barco se movimentando com a força do animal.

O jaú foi devolvido às águas do rio Miranda. Logo após a captura.

Veja vídeo: https://g1.globo.com/ms/mato-grosso-do-sul/video/pescador-fisga-jau-gigante-no-pantanal-de-ms-13632113.ghtml

Sobre o jaú

Considerado um dos maiores peixes de couro dos rios brasileiros, o jaú (Zungaro jahu), pode ultrapassar 1,5 metro e pesar até 100 quilos. O corpo é grosso e curto, a cabeça grande e achatada e a boca larga e terminal.

Na pesca do jaú, os pescadores geralmente utilizam equipamentos específicos, como carretilhas e molinetes que comportam 100 metros de linha. De 30 a 50 libras ou entre 0,70 a 1,20 milímetro.

A espécie habita as bacias Amazônica e Araguaia-Tocantins, além do Pantanal.

Confira mais duas curiosidades sobre peixe o jaú

Outra curiosidade interessante sobre o jaú é que ele é um predador noturno, utilizando seus barbilhões sensíveis para localizar presas no fundo dos rios, mesmo em águas turvas. Ele se alimenta principalmente de outros peixes, mas também pode comer crustáceos e outros invertebrados aquáticos.

Por fim, o peixe jaú realiza grandes migrações reprodutivas. Contudo, durante o período de cheia dos rios, os jaús sobem para as cabeceiras e áreas de inundação para desovar. Por outro lado, os ovos e larvas se desenvolvem nesses ambientes mais protegidos e ricos em alimento, sendo levados pelas águas de volta aos canais principais quando o nível do rio baixa.

Fonte: g1 ms