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A PEC que propõe o fim da escala 6×1 no Brasil tem gerado divisões entre os deputados federais de Mato Grosso do Sul. Foto: Divulgação

PEC que prevê fim da escala 6×1 divide bancada de MS na Câmara

A PEC foi proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP)

A PEC que propõe o fim da escala 6×1 no Brasil tem gerado divisões entre os deputados federais de Mato Grosso do Sul. Até o momento, quatro parlamentares do estado declararam apoio à proposta, que visa extinguir o regime de trabalho que prevê uma folga para cada seis dias trabalhados.

Dessa forma, para que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) prossiga no Congresso, é necessário reunir 171 assinaturas, e cerca de 90 deputados já se manifestaram favoravelmente.

Por isso, entre os que apoiam a iniciativa estão Dagoberto Nogueira (PSDB), Camila Jara (PT), Vander Loubet (PSDB) e Geraldo Resende (PSDB). Por outro lado, os deputados Luiz Ovando (PP), Marcos Pollon (PL) e Rodolfo Nogueira (PL) se posicionaram contra a PEC. Mas, o deputado Beto Pereira (PSDB) ainda não se manifestou publicamente sobre o assunto.

PEC fim escala 6×1

Luiz Ovando foi o único a se opor de forma veemente à proposta, classificando-a como uma “armadilha”. Em uma declaração oficial, ele expressou preocupações sobre os possíveis efeitos da mudança no mercado de trabalho, destacando que o fim da escala 6×1 poderia comprometer a flexibilidade das relações de trabalho no Brasil.

Ovando também alertou para as consequências negativas que, segundo ele, a mudança poderia gerar, como o aumento do desemprego, cortes salariais e maior dependência do Estado. “Sou contra a intervenção do Estado em questões que tratadas entre empregador e empregado”, afirmou.

A PEC proposta pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP), e tem como base uma mobilização popular organizada pelo Movimento Vida Além do Trabalho (VAT). O movimento, que ganhou destaque nas redes sociais, obteve 1,5 milhão de assinaturas em um abaixo-assinado que reivindica a revisão da escala 6×1.

Sendo assim, a proposta de Hilton estabelece uma jornada de trabalho limitada a 8 horas diárias, com um total de 36 horas semanais, e sugere que a carga horária distribuída ao longo de quatro dias na semana.