Parede do museu Marco terá exibição de filmes nos meses de outubro e novembro
O Museu de Arte Contemporânea (Marco) vai exibir filmes à céu aberto utilizando a parede externa do museu localizado em Campo Grande no interior do Parque das Nações Indígenas (setor denominado “doca”).
Dessa forma, a primeira exibição será no dia 6 de outubro, às 18h30, com o filme “Flores de Bálsamo”.
Após essa Abertura Oficial, a previsão é de realização de ao menos uma edição no último domingo de cada mês. Sendo assim, estão previstas edições para 29 de outubro e 26 de novembro de 2023. Há previsão de continuidade no ano de 2024, uma edição por mês.
Por isso, nessa primeira edição, contaremos com a presença de autoridades convidadas e será realizada uma campanha de arrecadação de brinquedos cuja destinação será a doação para entidades filantrópicas que cuidam de crianças.
Segundo a gestora de Arte e Cultura do Marco, Cristiane Freire, o projeto justifica-se como mais uma opção cultural à comunidade com a exibição de filmes de arte fora do circuito comercial para que o público possa estreitar relações, principalmente com o museu, o audiovisual e o Parque das Nações Indígenas, cartão postal da cidade.
Museu filmes Campo Grande
“O audiovisual ao ar livre coloca-se como uma vertente da arte visual contemporânea levando ao público experiências intensas e imersivas. Mas, com esta proposta o museu busca novas formas no cumprimento de sua função educativa e reforça mais uma vez seu compromisso com a comunidade, por meio das exibições de filmes visando à difusão e debate da arte cinematográfica, em especial a produção brasileira”.
O primeiro filme a ser exibido, Flores de Bálsamo, tem direção de Henrique Arakaki, Lucas Miyahira e Karen Freitas e foi produzido em Campo Grande e 2021. Trata-se de uma produção independente.
O documentário fala sobre a descoberta de um antigo instrumento musical proporcionado o encontro de um jovem com a música e as tradições da Ilha de Okinawa, despertando também lembranças de seus bisavôs.
As histórias do casal de idosos convidam o espectador a refletir sobre a relação entre som, memória, como também sobre a continuidade e mudança cultural.
Sendo assim, logo após a exibição haverá uma apresentação de Sanshin da Associação Okinawa. O sanshin é um instrumento musical composto por três cordas e tamborete revestido de couro de cobra, cuja origem remonta os idos de 1430, no Reino de Ryukyu, hoje Okinawa, Província Japonesa.
Fonte: gov.ms