O ​​líder de Papua Nova Guiné nomeou os que se acredita serem os primeiros ministros do mundo para café e óleo de palma.

O líder de Papua Nova Guiné e Joe Kuli, ex-vice-ministro de comércio e indústria, assumirá a pasta do café  junto com Francis Maneke, que atua como membro do parlamento desde 2017, a pasta do óleo de palma.

Contudo, o primeiro-ministro James Marape, empossado mês passado após uma eleição marcada por violência, atrasos e alegações de fraude, anunciou um novo gabinete que incluiria os dois papéis no que ele disse ser uma “abordagem direcionada” para o crescimento da economia.

Por isso, o café e óleo de palma são as duas principais exportações agrícolas do país. Joe Kuli, ex-vice-ministro de comércio e indústria, assumirá a pasta do café e Francis Maneke, que atua como membro do parlamento desde 2017, a pasta do óleo de palma.

“As culturas tradicionais de Papua-Nova Guiné perderam o foco nos últimos 30, 40 anos. Queremos trazê-las de volta à mesa”, disse Marape. “Estamos dividindo-os em ministros específicos para que esses programas sejam gerenciados por um ministro adequadamente no nível micro.”

Papua-Nova Guiné e o ministério exclusivo para café e óleo de palma

O óleo de palma é a principal exportação agrícola da Papua-Nova Guiné. Desde 2008, gerou mais de 1 bilhão de kina (US$ 283 milhões) em receita e responde por mais de 40% da receita total do país com exportações agrícolas, de acordo com o Departamento de Agricultura e Pecuária.

Embora o café seja a segunda maior exportação agrícola da Papua Nova Guiné não tem a atenção que merece. Trata-se de produto que responde por 6% do PIB de 2012 a 2017. Entretanto, o departamento diz que a receita gerada alimenta muitas outras indústrias. Ou seja, de transporte a construção e seguros a bancos.

E embora a indústria do café tenha enfrentado desafios recentemente, com sua participação no mercado global caindo pela metade entre 2012 e 2016, Marape espera que o novo ministro, que é da região do Vale do Wahgi, conhecido por seu café, ajude a animar as coisas.

Sendo assim, “ Hon Joe Kuli não terá nenhum outro trabalho além de café, café, café”, disse Marape. “Quero tomar café feito em Goroka, feito em Hagen, feito em Lae, feito em Popondetta, feito em nosso próprio país para exportarmos. “Ele agora tem a tarefa de apenas dormir, falar sobre café, acordar, falar sobre café.”

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