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A assinatura dos primeiros contratos do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) motiva produtores.

Pagamento por serviços ambientais motiva o setor do agronegócio

Programa de Pagamento por Serviços Ambientais tem êxito nas primeiras assinaturas dos contratos 

A assinatura dos primeiros contratos do Programa de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA), instituído pelo Governo do Estado, revela o comprometimento e entusiasmo do setor produtivo. Seja do agronegócio ou do ecoturismo. Contemplando todos dos municípios de Bonito e Jardim. Estes, buscam inovar e ampliar as práticas conservacionistas. Tudo isso, para garantir a proteção dos mananciais da Serra da Bodoquena, em especial os rios cênicos Prata e Formoso.

“Quando falamos em Pagamento por Serviços Ambientais nós estamos falando em conservação do solo. Contudo, também da conservação da água e na manutenção. Além da ampliação do maior polo de ecoturismo. Por isso, que o Estado tem a preocupação em fazer o primeiro PSA numa área tão sensível do ponto de vista ambiental. ” Afirma o secretário da Semagro , Jaime Verruck.

Desde o turvamento das águas cristalinas da região, há três anos, as ações foram desenvolvidas pela Semagro e o engajamento dos empreendimentos. Os quais estão situados no entorno dos rios reduziram os impactos ambientais. No entanto,  em 2021, o Imasul  tem averiguado mais de 100 projetos de manejo e conservação do solo e água. Assim, em 2021, o Estado instituiu a lei de proteção permanente dos banhados dos dois rios cênicos.

“O reflexo da implementação do programa, depois de um longo processo iniciado em 2018, foi imediato”, afirma Rogério Beretta. Que é superintendente de Ciência, Tecnologia, Produção e Agricultura Familiar da Semagro.

Produtor motivado

Para o produtor rural e empresário de turismo Eduardo Coelho, presidente do Iasb (Instituto das Águas da Serra da Bodoquena), entidade parceira do Estado, o PSA é um grande avanço para a  região.  Desse modo, foi implementado de forma pioneira, um laboratório, com tendência de se expandir para todo o Estado. Portanto, segundo ele, a grande maioria das propriedades rurais está cumprindo as normas ambientais.

Dessa forma, conta um total de 56 empreendimentos rurais de Bonito e Jardim inscritos no programa. Além de  42  habilitados. A maioria média e pequena propriedade, totalizando 5.491,65 hectares.  Isso, após diagnóstico realizado com base no cadastro do CAR.

Proteção do rio

“Esse programa dá incentivo e a iniciativa é excelente, por isso, estamos apostando nele”, afirma o empresário Rooswelt Sampaio, 48, um dos contemplados. Dono do atrativo Buraco das Araras, em Jardim.

Juliano Silva Sanches, 32, dono de um sitio em Bonito, vai aplicar o primeiro pagamento do PSA na melhoria da infraestrutura da propriedade. Porém, destinará parte dos recursos para proteger a margem do rio com a recomposição da mata ciliar.

Conforme os projetos, o programa contemplará 3.071 hectares ocupadas com pastagens. Além disso, 1.959 ha de área de conservação. Sem contar em 197 ha utilizado para agricultura, 160 ha de áreas úmidas e 32 ha em fase de restauração. Contudo, serão destinados também R$ 942.849,85, recursos do Funles , gerido pela Semagro.

A assinatura dos contratos, ocorrida no Sindicato Rural de Bonito, garante o primeiro repasse (R$ 209.322,03) do recurso. A segunda parcela (R$ 500 mil) estará liberada em um ano.