Na era pós-pandemia, as mudanças no consumo de entretenimento se tornaram evidentes, com as plataformas de streaming ocupando espaço relevante
Essa semana trouxemos os filmes da Netflix mais assistidos dos mundo. A plataforma traz diversidade e demonstra a amplitude do público global da Netflix, refletindo a procura por diferentes tipos de narrativas. Assim, vários desses filmes são produções originais da Netflix, um indicativo do interesse da plataforma em produzir e investir em seu próprio conteúdo, dando espaço para diferentes perspectivas na indústria do cinema.
A Mãe (2023), de Niki Caro
Leon é uma ex-assassina profissional que passou os últimos anos de sua vida isolada e fugindo de seu passado sombrio. No entanto, há pessoas que querem encontrá-la e exterminá-la. Os criminosos encontram uma fraqueza em Leon: Mathilda, sua filha de 12 anos, de quem ela abriu mão anos atrás. Portanto, para proteger a menina do perigo, Leon precisa sair de sua vida invisível e se colocar de volta no jogo.
Fiéis (2022), de André van Duren
No filme dirigido pelo holandês André van Duren, somos levados por uma narrativa imprevisível e desconfortável, como a vastidão incerta do mar. Assim, a história se desenrola através de situações inesperadas e um cinismo emergente, especialmente na personagem da juíza Bodil Backer, interpretada por Bracha van Doesburgh. Em meio a especulações e surpresas, Bodil planeja uma “viagem só de mulheres”, onde cada evento revela novas camadas da trama. Ao seu lado está Isabel Luijten (Elise Schaap), uma dona de casa que Bodil pretende libertar da monotonia da vida doméstica.
Anna Nicole Smith: You Don’t Know Me (2023), Ursula Macfarlane
“Anna Nicole Smith: You Don’t Know Me” é um documentário envolvente que explora a vida da famosa modelo, atriz e personalidade de TV. O filme oferece um olhar íntimo sobre os altos e baixos da vida de Anna, desde sua ascensão à fama até sua morte precoce. Através de entrevistas e filmagens raras, o documentário explora a vulnerabilidade de Anna e seu contínuo desejo de ser amada e aceita. Sendo assim, este filme nos lembra do custo da fama e da fragilidade da vida, proporcionando um retrato humano da icônica Anna Nicole Smith.
Agente Infiltrado (2023), de Morgan S. Dalibert
Neste suspense de ação, um agente especial se infiltra em um grupo criminoso, mas a situação se complica quando o filho do chefão, um garoto de oito anos, entra na jogada. A vasta experiência do diretor em enredos que fundem ação, suspense e trapalhadas de uma polícia ora corrupta, ora bem-intencionada, mas perdida num sem-fim de necessidades jamais satisfeitas e às voltas com facções criminosas cada vez mais organizadas, renderam sequências capazes de manter o público numa expectativa quase perene, que só arrefece quando o número de cadáveres estendidos no chão supera qualquer chance de novas reviravoltas.
Asterix e Obelix no Reino do Meio (2023), de Guillaume Canet
Roma avança sobre todo o mundo antigo, informa o narrador Gérard Darmon, para em seguida retificar que um vilarejo gaulês resiste à ofensiva de Júlio César (100 a.C. – 44 a.C.): justamente, claro, a aldeia onde Asterix e Obelix zelam por sua vida pacata, caçando os javalis que devoram — este com muito mais frequência que aquele, diga-se — entre hectolitros de cerveja e doses da poção mágica que os distingue dos outros. Aos poucos, Canet dispõe em seu roteiro, escrito em parceria com Julien Hervé e Philippe Mechelen, os detalhes que tratam dos planos do ditador romano acerca da invasão do Reino do Meio, a China, em 50 a.C., depois que So Hi — o nome de quase todos os personagens orientais resultam em trocadilhos ora irônicos, ora fesceninos, às vezes engraçados, às vezes não —, a imperatriz emburrada de Linh-Dan Pham, é destituída e presa no golpe de Estado conduzido pelo príncipe Deng Tsin Quin, de Bun Hay Mean. Assim, a princesa Fu Yi, vivida por Julie Chen, consegue escapar aos desmandos do novo déspota e com Tat Han, a ordenança real, de Leanna Chea, chega à Gália, ansiando que seus mais nobres cidadãos ajudem-na a resgatar a mãe e reaver a liderança sobre seu povo.
Viva o México (2023), Luis Estrada
Uma família pobre e numerosa aguarda ansiosamente a morte do patriarca da família, para saber como ele distribuirá sua herança. No entanto, para surpresa e fúria de todos, sua fortuna vai para as mãos de seu neto Pancho, o único da família que teve sucesso na vida e que todos consideram presunçoso e arrogante. Pancho volta à sua cidade natal com a esposa e os filhos para receber a herança deixada pelo avô. Mas seus parentes não vão deixar barato.
A Grande Muralha (2016), Zhang Yimou
“A Grande Muralha” é um filme de ação e aventura dirigido por Zhang Yimou. Lançado em 2016, o longa narra uma fictícia batalha épica entre a humanidade e monstros mitológicos na emblemática Muralha da China. Protagonizado por Matt Damon e Jing Tian, o filme mistura fantasia, ação e efeitos visuais impressionantes, proporcionando uma experiência cinematográfica singular. Apesar das críticas mistas, “A Grande Muralha” se destaca por sua grandeza visual, explorando uma das maravilhas do mundo de forma deslumbrante e repleta de ação.
Fonte: revistabula
