Diversos fatores podem levar uma declaração à malha fina
Com o início dos pagamentos da restituição do IRPF (Imposto de Renda) surge a preocupação com possíveis pendências e riscos de cair na temida malha fina da Receita Federal.
Nesse contexto, crucial saber como verificar e corrigir a declaração para evitar complicações.
Dessa forma, a análise minuciosa realizada pela Receita Federal, conhecida como malha fina, abrange declarações que apresentam discrepâncias nas informações fornecidas.
Por isso, de acordo com a Receita, anualmente, cerca de 5% a 7% das declarações submetidas selecionadas para passar por esse processo. Então, diversos fatores podem levar uma declaração à malha fina.
Desde erros de digitação até valores equivocados ou omitidos no preenchimento das fichas do Imposto de Renda. Mas, quando uma declaração que enviada, a Receita Federal a submete aos seus sistemas, nos quais as informações são comparadas com dados de terceiros, sejam pessoas físicas ou jurídicas.
Sendo assim, caso surjam divergências entre as informações, a declaração é retida, entrando na malha fina. É importante destacar que, enquanto a declaração estiver nessa situação, a restituição não liberada.
- Acesse o e-CAC;
- Realize o login;
- Escolha a opção “Meu Imposto de Renda (Extrato da DIRPF)”;
- Na seção “processamento” ou “Serviços do IRPF”, selecione “pendências de malha”.
- Nessa seção, é possível identificar se a declaração está retida na malha fina e o motivo dessa retenção. Caso a pendência envolva apenas erros de preenchimento ou falta de informações, uma declaração retificadora pode ser enviada.
- Em determinados casos, o contribuinte pode receber um termo de intimação fiscal, o que requer a apresentação de documentos que comprovem as informações declaradas.
- Se a mensagem exibida for “Em Fila de Restituição”, significa que a declaração processada, mas a restituição ainda não liberada.
Mantenha-se atento às etapas para evitar problemas com a Receita Federal e garantir um processo tranquilo de restituição do Imposto de Renda.
Fonte: economia.uol