MPMS lança robô especializado no uso de inteligência artificial para o combate à violência doméstica
Na sexta-feira (19), o Ministério Público de Mato Grosso do Sul promoveu, por meio do seu Laboratório de Inovação, coordenado pelo Promotor de Justiça Paulo César Zeni, uma reunião para lançamento de um robô, baseado em Inteligência Artificial, capaz de auxiliar as Promotorias de Justiça atuantes no combate à violência doméstica e familiar contra a mulher.
Dessa forma, pela primeira vez no Estado, esse tipo de tecnologia utilizado em estrutura real de Promotoria de Justiça, oferecendo aos membros do Ministério Público e a suas equipes soluções desenvolvidas internamente por especialistas com o objetivo de aumentar a produtividade e acelerar o tempo de resposta institucional às demandas da sociedade.
Segundo Paulo Zeni, esse experimento visa à produção de peças jurídicas, “focando inicialmente em denúncias de violência doméstica, utilizando as mais modernas tecnologias disponíveis para a aplicação da Lei Maria da Penha”.
Por isso, esse robô desenvolvido pelo Laboratório de Inovação do MPMS, sob a orientação do Promotor de Justiça Felipe Almeida Marques, para funcionar em um ambiente computacional seguro, de modo a garantir que os dados processados com uso de inteligência artificial generativa, preservando o sigilo das informações utilizadas.
Atividades do robô
Da mesma forma, a arquitetura do projeto pensada para que as atividades do robô submetidas à supervisão humana, em todas as etapas de processamento.
Participaram da reunião os Promotores de Justiça Ricardo de Melo Alves, Coordenador do Centro de Pesquisa, Análise, Difusão e Segurança da Informação (CI); Felipe Almeida Marques e Michel Maesano Mancuelho, Coordenadores Adjuntos do Núcleo de Crimes Cibernéticos (NUCIB); Bolivar Luis da Costa Vieira e Estefano Rocha Rodrigues da Silva, sendo este representado pela Assessora Jurídica Andressa Cecon Bidutti Souza; Bruno de Abreu Cáceres, Assessor de Inteligência; e Lucas Akayama Vilhagra, Assessor Técnico em Desenvolvimento.
Sendo assim, os participantes integram o Laboratório de Inovação do MPMS e as Promotorias de Justiça que atuarão testando a ferramenta, na primeira fase de operação do projeto.
Fonte: gov.ms