Brook viveu em Paris a maior parte do tempo, onde fundou o Centro Internacional de Pesquisa Teatral
Morreu o diretor Peter Brook, aos 97 anos, considerado, contudo, um dos maiores diretores de teatro contemporâneo do mundo. Ainda mais, ele também era autor e vivia em Paris desde 1971. Onde fundou o Centro Internacional de Pesquisa Teatral. Enfim, o óbito confirmou-se foi no último sábado (2).
Entretanto, Brook estudou no Magdalen College, na Universidade de Oxford. E, assim sendo, era um dos mais respeitados profissionais de teatro da atualidade. Aliás, ele começou a se interessar pelas artes cênicas ainda na universidade. Influenciado, dessa forma, pelo trabalho de dramaturgos como Bertolt Brecht e Antonin Artaud.
A princípio, Brook nasceu no Reino Unido. Seja como for, o currículo dele se destaca pela reinvenção do teatro convencional em prol de formas depuradas. Contudo, na França, o diretor iniciou o período experimental marcado pela teoria do “espaço vazio”.
A peça mais conhecida de Brook é “O Mahabharata, uma epopeia sobre a mitologia hindu
Nesse meio tempo, também foi na França que Brook trabalhou em peças monumentais com foco no exotismo. E além disso, com atores de diferentes culturas.
A peça mais conhecida de Brook é “O Mahabharata”. Assim sendo, uma epopeia sobre a mitologia hindu com nove horas de duração. Ainda mais, em 1989, o espetáculo teve adaptação para o cinema.
Já na década de 1990, o diretor foi destaque no Reino Unido com o espetáculo “Lindos Dias”, obra escrita pelo renomado dramaturgo irlandês Samuel Beckett. Para os críticos, Brook foi o “melhor encenador” de Londres.
Entre suas peças mais famosas estão também: King Lear (Rei Lear) de 1962. Bem como, A Midsummer Night’s Dream (Sonhos de Uma Noite de Verão) de 1970. Como também, The Tempest (A Tempestade) de 1990. E além disso, Uma flauta mágica de 2011.
Em suma, em 2010, Brook deixou a direção do tradicional teatro parisiense Bouffes du Nord depois de 35 anos.