Provavelmente também veremos uma seleção mais ampla de equipamentos táteis que permitem aos usuários sentir objetos virtuais
Os visionários dizem que metaverso traz um universo onde tudo será possível. Aliás, garantem que ele vai não apenas espelhar o mundo real em toda a sua complexidade tridimensional. Mas também estendê-lo para nos permitir ser e fazer o que antes só poderia ser imaginado.
“O metaverso será a maior revolução em plataformas de computação que o mundo já viu. Maior do que a revolução móvel, maior do que a revolução da web”, promete o vice-presidente sênior e gerente geral de criação da San Unity Software Inc., Marc Whitten.
A Unity está, portanto, construindo ferramentas e serviços para permitir que as pessoas criem conteúdo no metaverso. Outras grandes empresas de tecnologia estão desenvolvendo produtos de hardware e software para o esse novo universo, ou seus próprios mundos virtuais dentro dele. Alguns exemplos são a Nvidia, Roblox, Epic Games, Microsoft e Facebook.
“Além de ser a próxima geração da Internet, o metaverso também será o próximo capítulo para nós como empresa”, disse o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, durante uma teleconferência com analistas em julho.
“Nos próximos anos, espero que as pessoas façam a transição de nos ver principalmente como uma empresa de mídia social para nos ver como uma empresa metaversa”, completou.
Quando o metaverso será uma realidade?
Segundo os executivos de tecnologia, para o metaverso decolar, vamos precisar de atualizações para os sistemas de computador e tecnologia existentes. Isso inclui mais poder de computação bruto e gráficos de alta qualidade, bem como uma estrutura universal que permitirá aos usuários mover-se sem problemas de uma parte do metaverso para outro.
Ainda de acordo com os especialistas, também será essencial desenvolver ferramentas de programação simples o suficiente para permitir que qualquer pessoa crie seus próprios domínios e experiências virtuais, não apenas desenvolvedores qualificados.
Reino virtual
As preocupações com privacidade e segurança também precisam ser abordadas. E, depois, há a questão das armadilhas potenciais do metaverso, incluindo a possibilidade de que as pessoas achem o reino virtual tão atraente que negligenciem suas necessidades do mundo real.
“Há potencial para preferir isso à vida tradicional”, diz Rachel Kowert, psicóloga de Ontário, Canadá, que estudou a saúde mental dos jogadores, sobre o metaverso, acrescentando que os riscos são maiores para as crianças. “Seu aprendizado básico sobre como se comportar e se envolver com o mundo é por meio de seus colegas e da interação social”, diz ela. “É um componente crítico de como aprendemos a ser pessoas”, destaca.
Fonte: Olhar Digital