O Metamodernismo se deve a uma busca constante por um maior bem-estar
Metamodernismo é o termo utilizado para se referir a um tempo de contradições. Imagine um pêndulo que oscila entre comportamentos aparentemente contrários, mas que conversam entre si. Pois essa é a situação em que o Brasil (e o mundo) se encontra. Segundo o estudo Arquitetura da Experiência, que prevê o que as pessoas desejam em relação a sua casa ao analisar comportamentos e emoções do consumidor. A pesquisa aconteceu por intermédio da Spark:off a pedido da Dexco, maior grupo de marcas do país para materiais de reforma e decoração.
Segundo o estudo, essa realidade se deve a uma busca constante por um maior bem-estar – das pessoas e do planeta. Ao mesmo tempo que estamos rodeados de crises latentes, como a recente pandemia de covid-19 e a emergência climática. “É como nós, seres humanos, hoje estamos vivendo ou gostaríamos de viver. Tentamos habitar com mais fluidez em um mundo tão fragmentado”, explica Fernanda Moceri, gerente de Design Estratégico da Dexco.
Mas como isso impacta a arquitetura, o design e o morar? Nas chamadas “casas elásticas”. O termo define residências cada vez mais fluídas e moduláveis, construídas para se adaptarem às diversas necessidades do nosso dia a dia. Como por exemplo a presença massiva do home office em um contexto pós-pandemia. “É um conceito milenar, presente já na era do Japão Medieval, por exemplo. Mas que ainda é pouco explorado no Ocidente e trata muito sobre a transformação dos ambientes”, completa Moceri sobre as “casas elásticas”.