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Metamodernismo é o termo utilizado para se referir a um tempo de contradições, isso se deve a uma busca constante por um maior bem-estar. Foto: Criada ChatGpt/openAI/Enews

METAMODERNISMO: Nova tendência sobre os jeitos de morar

O Metamodernismo se deve a uma busca constante por um maior bem-estar

Metamodernismo é o termo utilizado para se referir a um tempo de contradições. Imagine um pêndulo que oscila entre comportamentos aparentemente contrários, mas que conversam entre si. Pois essa é a situação em que o Brasil (e o mundo) se encontra. Segundo o estudo Arquitetura da Experiência, que prevê o que as pessoas desejam em relação a sua casa ao analisar comportamentos e emoções do consumidor. A pesquisa aconteceu por intermédio da Spark:off a pedido da Dexco, maior grupo de marcas do país para materiais de reforma e decoração.

Segundo o estudo, essa realidade se deve a uma busca constante por um maior bem-estar – das pessoas e do planeta. Ao mesmo tempo que estamos rodeados de crises latentes, como a recente pandemia de covid-19 e a emergência climática. “É como nós, seres humanos, hoje estamos vivendo ou gostaríamos de viver. Tentamos habitar com mais fluidez em um mundo tão fragmentado”, explica Fernanda Moceri, gerente de Design Estratégico da Dexco.

Mas como isso impacta a arquitetura, o design e o morar? Nas chamadas “casas elásticas”. O termo define residências cada vez mais fluídas e moduláveis, construídas para se adaptarem às diversas necessidades do nosso dia a dia. Como por exemplo a presença massiva do home office em um contexto pós-pandemia. “É um conceito milenar, presente já na era do Japão Medieval, por exemplo. Mas que ainda é pouco explorado no Ocidente e trata muito sobre a transformação dos ambientes”, completa Moceri sobre as “casas elásticas”.

O espaço-instalação projetado pelo arquiteto Alexandre Salles, chamado Terreiro, tem foco na ancestralidade afro-brasileira — Foto: Salvador Cordaro
O espaço-instalação projetado pelo arquiteto Alexandre Salles, chamado Terreiro, tem foco na ancestralidade afro-brasileira — Foto: Salvador Cordaro

O design biofílico também está em alta

Além disso, as residências estão cada vez mais tecnológicas ao mesmo tempo que há um resgate da ancestralidade. E ainda mais, com uma reverência ao artesanato local, à arte popular, ao naif e a tudo o que é autêntico brasileiro. “As duas coisas podem coexistir. Estamos confluindo tecnologias das mais diversas áreas. Porque o conhecimento ancestral também é uma tecnologia. E isso pode ser muito interessante para criação de novos conceitos”, afirma o arquiteto Ale Salles, à frente do Estúdio Tarimba e um dos especialistas consultados pelo estudo da Dexco.