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De acordo com o ministério, a fixação da meta não será mais feita a cada ano

Meta contínua de inflação reduz incertezas e melhorar expectativas

A pasta disse que a decisão de manter a meta de 3,0%, similar ao patamar praticado em outros países emergentes

Os ajustes no regime de metas de inflação, implementados no novo sistema de meta contínua, devem reduzir incertezas e permitir uma ancoragem das expectativas de inflação em horizontes mais longos, afirmou na quarta-feira (26) o Ministério da Fazenda, em nota.

A pasta disse que a decisão de manter a meta de 3,0%, similar ao patamar praticado em outros países emergentes. Assim, fortalece a percepção de compromisso do Brasil com inflação baixa e estável. Aliás, também mantida a banda de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

De acordo com o ministério, a fixação da meta não será mais feita a cada ano. Com o alvo passando a definir para o longo prazo. A pasta ressaltou que eventual mudança na meta seguirá passando pelo crivo do Conselho Monetário Nacional. E deverá respeitar uma antecedência mínima de três anos para início de sua aplicação.

O ministério também argumentou que a mudança de horizonte para cumprimento da meta ainda permite retirar a sazonalidade das decisões de política monetária e afastar medidas. Que busquem forçar mudanças artificiais de preços.

“Com a mudança, deixam de existir estímulos para implementar políticas que levem à desaceleração “artificial” da inflação à medida que o fim do ano se aproxime, apenas para garantir cumprimento da meta”, afirmou.

Em meio a uma persistente piora das expectativas do mercado para os preços nos próximos anos, mesmo diante de dados benignos da inflação corrente. A Fazenda afirmou que a credibilidade do regime de metas é essencial para que haja convergência da inflação. E para a ancoragem das estimativas de analistas para a evolução dos preços.

“A verificação contínua da meta e a necessidade de prestação de contas pela autoridade monetária agregam credibilidade à nova sistemática de meta para a inflação”, disse.

Fonte: infomoney