Dos 11 assentos no conselho de administração da Eletrobras, assim, apenas o do representante dos funcionários segue com o mesmo titular.
Nove membros do conselho de administração da Eletrobras renunciaram ao cargo neste sábado (18) de acordo com um fato relevante divulgado pela empresa.
Esse é um dos passos para a privatização da companhia. Portanto, apesar da renúncia, eles vão seguir em seus cargos até a posse dos novos conselheiros, que terá decisão firmada em uma assembleia geral de acionistas.
Eletrobras
O conselho de administração é o órgão no qual os acionistas da empresa são representados e tem como função estabelecer metas e nomear executivos, mas não exerce as tarefas de fato da empresa (isso é feito pelos executivos).
No total, o conselho de administração da Eletrobras tem 11 assentos. Além dos nove que renunciaram, há um que é representante dos funcionários da empresa e uma que estava sem titular.
O presidente da Eletrobras, Rodrigo Limp, também era do conselho de administração. Ele é um dos que renunciaram, mas ele segue no cargo executivo.
Eletrobras – preparações para a privatização
Na sexta-feira a Eletrobras informou ter atendido “todas as condições para o processo de desestatização”. Isso ocorreu ao assinar contratos de concessão de geração de energia elétrica com suas controladas.
Em comunicado, a empresa destaca que os novos contratos englobam 22 usinas hidrelétricas (UHEs).
Nesta semana, a empresa esteve nos holofotes por causa da cerimônia de toque de campainha para celebrar a oferta subsequente de ações da Eletrobras na B3, ocorrida na terça (14), marcando a maior privatização entre as várias prometidas pelo governo federal e colocando fim a uma era de controle estatal sobre a maior companhia brasileira do setor elétrico.
Na operação, que ocorreu na semana passada, vendas de mais de 800 milhões de ações da companhia foram feitas ao preço de R$ 42 para cada ação ordinária da empresa, movimentando R$ 33,7 bilhões.