Países querem boicotar Jogos de Inverno por violação dos Direitos Humanos
A Inglaterra comunicou ontem, quarta-feira (8) que se juntará aos Estados Unidos, Canadá e Austrália em um boicote diplomático aos Jogos de Inverno da China, que acontecerão em 2022.
A Casa Branca anunciou na última segunda que oficiais americanos não vão comparecer ao evento, apesar de não proibir que atletas da delegação participem. A motivação são as inúmeras violações a tratados internacionais de direitos humanos então causadas pelo governo de Pequim, as quais o governo classificou como “atrocidades”.
“Haverá efetivamente um boicote aos Jogos de Pequim. Nenhum ministro ou oficial deverá comparecer”, afirmou primeiramente o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson.
“Não acho que boicotes esportivos sejam sensatos, e essa continua sendo a política do governo”, por fim complementou o primeiro-ministro.
A agência de notícias Reuters informou que a China não havia emitido nenhum convite a ministros britânicos.
“As Olimpíadas de Inverno de Pequim são sobretudo uma reunião de atletas olímpicos e amantes de esportes de inverno de todo o mundo. Não são uma ferramenta de manipulação política para qualquer país”, relatou um representante diplomático chinês.
O anúncio de que o Canadá se juntaria igualmente ao boicote foi feito também hoje pelo primeiro-ministro Justin Trudeau.
“Muitos parceiros ao redor do mundo estão extremamente preocupados pelas violação repetidas aos direitos humanos cometidas pelo governo chinês. Por essa razão, anunciamos hoje que não enviaremos qualquer representação diplomática para as Olimpíadas de Pequim”, disse o primeiro ministro canadense em uma coletiva de imprensa.
China responde sobre boicote aos Jogos de Inverno
A China respondeu ao ato do boicote, dizendo que a ação de Estados Unidos, Canadá e Austrália trata-se de preconceito ideológico.
A tentativa dos Estados Unidos de interferir nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim devido ao preconceito ideológico, com base em mentiras e rumores, expõe apenas suas intenções sinistras”, disse o porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores, Zhao Lijian.
Fonte: Agência Brasil