Muitos se perguntaram se este sucessor do famoso Telescópio Espacial Hubble poderia realmente corresponder às expectativas
O Telescópio Espacial James Webb que lançado há exatamente um ano, no dia de Natal. Foram necessárias três décadas para planejar, projetar e construir este dispositivo.
Por isso, tivemos que esperar alguns meses enquanto seu épico espelho principal de 6,5m era desdobrado e ajustado, e seus outros sistemas testados e calibrados.
Sendo assim, nesta reportagem, reunimos algumas das imagens publicadas posteriormente que você talvez tenha perdido.
A primeira coisa que você deve lembrar sobre o James Webb é que ele é um telescópio infravermelho. Então, ele vê o céu em comprimentos de onda de luz que estão além do que nossos olhos são capazes de registrar.
Os astrônomos usam suas diferentes câmeras para explorar regiões do cosmos, como estas grandes torres de gás e poeira. Os Pilares da Criação, na Nebulosa de Águia, eram um dos alvos favoritos do Hubble. Você levaria vários anos viajando na velocidade da luz para percorrer toda esta cena.
Nebulosa Carina
Eles chamam este cenário de “penhascos cósmicos”. É a beira de uma gigantesca cavidade gasosa dentro de outra nebulosa formadora de estrelas, conhecida como Carina.
Dessa forma, a cavidade esculpida pela intensa radiação ultravioleta e pelos ventos de estrelas jovens e quentes.
De um lado a outro desta imagem, há uma distância de aproximadamente 15 anos-luz. Um ano-luz equivale a cerca de 9,46 trilhões de quilômetros.
Galáxia Cartwheel
Esta grande galáxia à direita foi descoberta pelo grande astrônomo suíço Fritz Zwicky na década de 1940.
Sua intrincada estrutura que lembra a forma da roda de um carro resultado de uma colisão frontal com outra galáxia. O diâmetro é de cerca de 145 mil anos-luz.
Planeta Netuno
O James Webb não espia apenas o Universo profundo. Ele investiga objetos em nosso próprio sistema solar também.
Esta joia é o oitavo planeta a partir do Sol: Netuno, visto com seus anéis.
Os pequenos pontos brancos que o cercam são luas, assim como a grande “estrela pontiaguda” no topo. Trata-se de Tritão, o maior satélite natural de Netuno. As pontas são resultado da forma como o sistema de espelhos do James Webb é construído.
Nebulosa de Órion
Órion é uma das regiões mais conhecidas do céu. Trata-se de uma região de formação estelar, ou nebulosa, a cerca de 1.350 anos-luz da Terra.
Nesta imagem, o telescópio James Webb retrata uma estrutura chamada Orion Bar (“Barra de Órion”, em tradução livre), que é uma parede densa de gás e poeira.
Dimorphos
Em uma das principais histórias espaciais do ano, a Nasa colidiu propositalmente uma espaçonave contra um asteroide, chamado Dimorphos, para ver se era possível desviar a trajetória da rocha espacial de 160 metros de largura.
Fonte: epocanegocios