Proposta visa a modernização das carreiras de estado, mas só valerá para os futuros servidores e deixou de fora a elite do funcionalismo
O texto enviado pelo governo foi, portanto, bastante modificado pelo relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA), ao longo da tramitação. Na versão aproada ele incluiu alguns jabutis, como benesses para forças de segurança, como a transformação da Guarda Municipal em órgão policial. E, ainda, mudanças em regras previdenciárias, como a alteração a regra da pensão. Torna, portanto, o benefício vitalício e integral em caso de morte no exercício da função para todos os policiais federais.
Material distribuído por Guedes
O material distribuído por Guedes não faz menção a esses pontos e é um tipo de defesa à proposta aprovada. Um dos textos é, portanto, um tipo de perguntas e respostas, com informações sobe estabilidade, concursos públicos e contratações temporárias.
Promover mudanças no colegiado
O texto foi aprovado em Comissão Especial por um placar apertado, e só após o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), promover mudanças no colegiado, com a inclusão de mais parlamentares. A matéria ainda precisa passar pelo plenário da Câmara. Se aprovada, segue para o Senado.
Especialistas são bastantes críticos ao texto. A avaliação é de que ao deixar de fora a elite do funcionalismo. Ou melhor, os chamados membros de poder (magistrados e integrantes do Ministério Público). Já há um enfraquecimento da proposta. Além disso, a leitura é de que as forças de segurança estão sendo equiparadas a essas categorias tradicionais de servidores, que conseguem se blindar contra qualquer mudança.