O futuro presidente dos EUA está tentando evitar banimento da rede social chinesa
O governo Trump tem o plano de manter o TikTok no ar nos EUA por meio de parceria entre Oracle e investidores internos. Pelo menos, é o que fontes revelaram à NPR. O plano é permitir que a Oracle supervisione o algoritmo, a coleta de dados e as atualizações do aplicativo. Já a empresa dona da rede social – a chinesa ByteDance – manteria participação minoritária.
Isso significaria que investidores estadunidenses teriam participação majoritária no TikTok. Enquanto negociações e articulações se desenrolam, o aplicativo do TikTok continua em aparecer nas lojas da Apple (App Store) e do Google (Play Store). Mas a Oracle mantém seu suporte ao aplicativo. Por isso, usuários ainda conseguem abrir, navegar e postar no TikTok nos EUA.
Plano de Trump é colocar Oracle para supervisionar ‘o que está acontecendo no TikTok’ nos EUA
“O objetivo é que a Oracle monitore e forneça supervisão sobre o que está acontecendo no TikTok“, disse uma das pessoas envolvidas nas negociações, sob condição de anonimato, à NPR. “A ByteDance não desapareceria completamente, mas minimizaria a posse chinesa.”
Funcionários da Oracle e da Casa Branca participaram de reunião (24). O assunto: um possível acordo. E outra reunião está agendada para esta semana, segundo a fonte envolvida nas negociações.
- A fonte também afirmou que a Oracle está interessada numa participação no TikTok “na casa dos bilhões de dólares”, mas o restante do acordo ainda está em aberto.
Quando perguntado sobre as negociações com a Oracle no Air Force One, na noite de sábado (25), Trump negou que estivesse em discussões com Larry Ellison, da Oracle, sobre a aquisição do TikTok.
Porta-vozes da Microsoft e do Walmart – outras empresas cotadas para participarem das negociações – se recusaram a comentar sobre o assunto. Assim, o TikTok, a Oracle e a Casa Branca não responderam a solicitações de comentário feitas pela NPR.
Outra empresa está de olho em ‘herdar’ público do TikTok nos EUA
O Substack está entrando na competição pelo público do TikTok, que tem futuro incerto nos Estados Unidos, com o lançamento de um fundo de US$ 20 milhões, visando atrair criadores de conteúdo de vídeo, áudio e texto.
Por fim, a empresa, inicialmente focada na assinatura de newsletters, aceita conteúdos de vídeo, texto ou podcasts em seu ecossistema, e promete que os criadores não perderão receita ao migrar para a plataforma e oferecerá suporte estratégico, comercial e acesso antecipado a novos recursos.
Fonte: olhar digital
