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Hugo Tourinho Filho destacou que um jovem da Geração Z é fruto da “cultura touch”, ou seja, “eles aprendem mexendo, fazendo.

Aluno da Geração Z deve ser protagonista no processo de ensino

Um jovem da Geração Z é fruto da “cultura touch”, por exemplo eles aprendem mexendo ou fazendo o que ensinam.

Falando de Geração Z, o diretor e docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP, Hugo Tourinho Filho, destacou a importância de identificar modelos de ensino adequados para o processo de aprendizagem nos diferentes níveis geracionais.

O conflito dessa Geração Z é um problema causado pelo choque entre as visões de pessoas que nasceram em épocas distintas. Na sala de aula, esse fator tem influência no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes.

Entretanto a conclusão de um artigo para o Jornal da USP, escrito pelo diretor e docente da Escola de Educação Física e Esporte da USP, Hugo Tourinho Filho

Sendo assim, o professor avaliou que “o fato de existir um conflito não significa que ele só traz problemas. Quando isso acontece de uma forma que possibilita o desenvolvimento entre gerações, é muito interessante o convívio.”

Hugo Tourinho Filho destacou que um jovem da Geração Z é fruto da “cultura touch”, por exemplo “eles aprendem mexendo, fazendo. O que é uma cultura diferente da dos Baby Boomers, que sempre se pautou em um manual.”

Geração Z entenda:

Contudo a Geração Z corresponde às pessoas que nasceram entre a segunda metade dos anos 1990 até o início do ano 2010. Já um “Baby Boomer” é uma pessoa nascida no momento pós-Segunda Guerra Mundial, entre 1946 e 1964.

Sendo assim “para existir engajamento entre os nativos digitais, o aluno tem que se sentir protagonista do processo”, apontou o diretor. Então “sem engajamento, o aluno perde a capacidade de tomar iniciativa e vai fazer qualquer outra coisa do que assistir à aula.”

Hugo Tourinho explicou que a metodologia adequada para o ensino pode se inspirar em dois pilares da gamificação. “O primeiro é que se deve aprender com o erro. Mas o erro é encarado como uma ferramenta de aprender”, disse o professor. “O segundo pilar é o protagonismo. A construção de conhecimento deve ser mútua entre aluno e professor.”

Outro desafio é vencer a “superficialidade do conhecimento adquirido”, que, muitas vezes, é impactado pela grande quantidade de informação presente nos mecanismos de busca online.

Para o professor da USP, a resposta para isso é apostar na abordagem da importância de todo tipo de conhecimento. “Nós temos que formar a juventude em cidadãos que tenham criticidade, e capacidade de julgar. Da matemática à filosofia, todas as disciplinas são essenciais”.

 

Fonte: fundacred, escoladainteligência