Dinamarca, Islândia e Noruega aprovam candidatura
A Finlândia e a Suécia se candidatam à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e receberam o apoio de países vizinhos. Os líderes da Dinamarca, Islândia e Noruega aprovaram a decisão.
Entretanto, em comunicado conjunto, esses países afirmaram que essa é uma escolha soberana dos países. E ainda mais que a preocupação é pela segurança de ambos.
As três nações fizeram um comunicado conjunto. “Saudamos fortemente as decisões da Finlândia e da Suécia de se candidatar à adesão à Otan“.
“Observamos que essas ações são decisões nacionais soberanas. Alinhadas com o direito destes países de escolher seus próprios acordos de segurança. A Finlândia e a Suécia têm o direito de prosseguir com seu processo de adesão. Contudo, sem qualquer tentativa de interferência externa”, continua a declaração.
No entanto, o governo sueco anunciou sua decisão de solicitar a adesão ao bloco militar. Sobretudo, nesta segunda-feira (16). Quando classificou o ato como “a melhor maneira de proteger a segurança da Suécia. Sobretudo, à luz do ambiente de segurança. Aliás, esse ambiente foi alterado após a invasão da Ucrânia pela Rússia”.
Finlândia e Suécia se candidatam à Otan sem demora
Na semana passada, o presidente finlandês, Sauli Niinisto, e a primeira-ministra Sanna Marin afirmaram que a Finlândia deve solicitar a adesão “sem demora”. E concluirá as etapas necessárias em nível nacional. “Nos próximos dois dias”. Aliás, as três nações enfatizaram que a segurança finlandesa e sueca são “uma questão de preocupação comum para todos nós”.
“Se a Finlândia ou a Suécia forem vítimas de agressão em seu território. Sobretudo, antes de se tornarem membros da Otan. Sem dúvida, ajudaremos ambos os países, por todos os meios necessários”, prometeram Dinamarca, Islândia e Noruega.
Os países acrescentaram ainda mais. Que farão “o máximo para garantir um processo de adesão rápido. Já que Finlândia e Suécia já cumprem os critérios relevantes para a adesão à Otan”.
O primeiro-ministro norueguês, Jonas Gahr Støre, fez uma declaração separada. Que irá “desenvolver ainda mais nossa cooperação de defesa nórdica”.