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A nova primeira-ministra Magdalena Andersson foi forçada a renunciar nesta quarta-feira (24) após o fracasso de seu orçamento e a retirada de seus aliados ecologistas do governo

Nova primeira-ministra da Suécia renuncia horas após ser nomeada

Magdalena Andersson havia se tornado a primeira mulher eleita para o cargo de premiê no país

 Em menos de oito horas após sua eleição pelo Parlamento, a nova primeira-ministra da Suécia Magdalena Andersson foi forçada a renunciar nesta quarta-feira (24) após o fracasso de seu orçamento e a retirada de seus aliados ecologistas do governo.
“Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão”, declarou a líder social-democrata, acrescentando que espera ser reeleita em uma votação futura.
Andersson havia se tornado a primeira mulher eleita para o cargo de primeira-ministra na Suécia, depois de fechar um acordo de última hora com o Partido de Esquerda na terça-feira para aumentar as pensões em troca de seu apoio na votação de quarta-feira.
Mas o pequeno partido de centro retirou seu apoio ao orçamento de Andersson, devido às concessões feitas à esquerda, resultando em votos insuficientes para aprovar o orçamento no Parlamento.
Andersson, de 54 anos, era até agora ministra das Finanças no governo do primeiro-ministro Stefan Löfven, que renunciou em novembro após sete anos no cargo.

Quem é Madalena Andersson

Eva Magdalena Andersson (Uppsala, 23 de janeiro de 1967) é uma política sueca, do Partido Social-Democrata. É formada em economia pela Escola de Economia de Estocolmo. Foi porta-voz dos assuntos econômicos de partido desde 2012, assumindo ao cargo de líder do partido em 2021.
Também é Ministra das Finanças do Governo Löfven, que tomou posse em 2014. Foi eleita como primeira-ministra da Suécia, a assumir o cargo em 26 de novembro de 2021.

Nova primeira-ministra da Suécia por algumas horas

Em 24 de novembro de 2021, Andersson foi eleita a nova primeira-ministra da Suécia pelo parlamento da Suécia; ela assumiria o cargo formalmente em 26 de novembro de 2021.
Embora ela não tenha recebido uma maioria de votos a favor, também não recebeu uma maioria de votos desfavoráveis, que sob o princípio de parlamentarismo negativo do parlamento foi suficiente para elegê-la como primeira-ministra. Andersson é a primeira mulher chefe de governo da Suécia desde que o sufrágio universal foi introduzido em 1921.
Fonte: Pulola, Correio do Povo,  Wikipédia, Diário Financiero