O lançamento da animação Lightyear deve ser em 17 de junho nos EUA
O filme “Lightyear”, da Pixar, foi banido nos Emirados Árabes Unidos, na Arábia Saudita, na Malásia e no Kuwait. O motivo: o filme contêm um beijo entre a personagem Alisha Hawthorne e sua namorada. Segundo a revista norte-americana Variety.
Aliás, o lançamento da animação está prevista para 17 de junho nos Estados Unidos.
Assim, a Disney havia cortado a cena em que as duas personagens começam uma família juntas e se beijam. No entanto, os funcionários do estúdio e a Pixar optaram por mantê-la.
Nesse sentido, a revista afirma que o filme inicialmente teve aprovação pelos Emirados Árabes. Mas que sua licença se revogou depois de comentários nas redes sociais, onde diziam que a Disney estaria insultando os muçulmanos e o Islã.
Na Arábia Saudita, outros filmes já tiveram banimento. Um desses exemplos é o filme “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”e “Eternos”, da Marvel.
A Malásia também tem problemas com cenas entre personagens do mesmo gênero em “Animais Fantásticos“: os Segredos de Dumbledore”. E também no filme biográfico do cantor Elton John, “Rocket Man”.
Lightyear dribla o cinismo corporativo e a indiferença do público com coração
Desde que o menino Andy ganhou um boneco astronauta em Toy Story (1995), a Pixar não só abriu as portas para que as animações em CGI dominassem Hollywood. Mas tornou-se sinônimo de qualidade tanto em seu uso de tecnologia quanto em sua inteligência narrativa.
De lá para cá, como qualquer grande estúdio, a hoje subsidiária da Disney teve seus deslizes (bater em Carros virou lugar-comum; O Bom Dinossauro e Dois Irmãos merecem seu momento), mas Lightyear surge como excelente exemplo daquilo que ela faz melhor. No que poderia ser apenas uma exploração vazia do duradouro apelo comercial da mesma franquia, há uma sensibilidade e uma maturidade emocional ainda raras em produções do tipo.