O trabalho duro não rende apenas números para indústria, mas representa a realização de sonhos para muitos trabalhadores
O Sistema FIEMS juntou quase 147 mil trabalhadores que constroem uma indústria de feitos inéditos e relevância econômica em MS. O fato, além de criar oportunidades, busca qualificar e dar as melhores condições de trabalho para cada colaborador.
Dessa forma, a FIEMS construiu a indústria econômica de mulheres e homens em Mato Grosso do Sul um setor de feitos inéditos e relevância.
De acordo com o coordenador da Unidade de Economia, Estudo e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende, os trabalhadores formais estão diretamente empregados em mais de 6 mil estabelecimentos industriais ativos no Estado.
“Com isso, a indústria é responsável pelo segundo maior contingente de trabalhadores com carteira assinada em Mato Grosso do Sul. Proporcionando uma massa salarial anual superior a R$ 4 bilhões de reais”, explica.
E são todos esses trabalhadores que dão sentido aos investimentos bilionários na ampliação e construção de novas fábricas. Só nos últimos 15 anos, o valor ultrapassou a marca de R$ 50 bilhões.
Os esforços levaram a indústria estadual, no último ano, a ultrapassar pela primeira vez a marca de US$ 5 bilhões de dólares em exportação. “São os outros países reconhecendo a qualidade do nosso trabalho e comprando os produtos fabricados aqui”, explica.
Todo empenho dedicado à fabricação de alimentos, produção de energia, combustíveis, mineração, construção e demais bens intermediários ou de consumo final efetuados pelos trabalhadores da indústria sul-mato-grossense resultou numa criação de riqueza, o famoso PIB (Produto Interno Bruto), superior a R$ 27 bilhões, em 2022. Colaborando para a indústria ser o setor econômico com a segunda maior contribuição média ao PIB estadual nos últimos 11 anos.
Indústria que dá dignidade
O trabalho duro não rende apenas números para indústria, mas representa a realização de sonhos para muitos trabalhadores. As boas oportunidades, além do investimento em formação feito por muitas empresas, permitem a construção de trajetórias representativas.
É o caso do operador, José Nascimento. Há 32 anos ele trabalha na Cerâmica Vopini contribuindo para o desenvolvimento da construção civil do Estado. “Construí minha vida aqui. Me sinto muito feliz de trabalhar todo esse tempo aqui”.
A chance de ter uma vida digna através do trabalho na indústria também é ressaltada pelo gerente de produção da empresa, Eres Frederico. “Conquistei uma casa, tenho meu carro, casei…Eu tenho uma vida aqui dentro. É a minha segunda casa e representa tudo para mim”.
Apesar de Mato Grosso do Sul ser um dos estados mais próximos do pleno emprego, junto com Mato Grosso, Rondônia e Santa Catarina, as expectativas são ainda melhores. A estimativa é de que a instalação de duas novas indústrias de celulose, a Suzano, em Ribas do Rio Pardo, e Arauco, em Inocência, gere cerca de 25 mil empregos nos próximos anos.
Fonte: fiems