Fiems foi sede da Rodada de Negócios Brasil Chile nesta quarta (3)
A Fiems sediou (3) Rodada de Negócios Brasil Chile, que reuniu autoridades e empresários dos dois países em Campo Grande. O encontro teve como objetivo fortalecer a cooperação bilateral, ampliar parcerias empresariais e impulsionar projetos estratégicos, como a Rota Bioceânica.
Presença de autoridades
A abertura do evento contou com a presença da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, do ministro de Economia, Fomento e Turismo do Chile, Álvaro García, dos governadores de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, e de Tarapacá, José Miguel Carvajal, da prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, e do presidente da Fiems, Sérgio Longen.
Após a abertura oficial, a programação teve um painel empresarial. Isto é, com apresentação de oportunidades de mercado. Em seguida, houve reuniões bilaterais entre ministros e governadores, assim como houve uma mesa institucional sobre integração regional e simplificação fronteiriça. E, por fim, uma rodada de negócios entre empresas dos dois países.
Sobre as relações Brasil-Chile
O Brasil e o Chile são parceiros econômicos estratégicos na América Latina e têm relação comercial sólida e em expansão: enquanto o Brasil é o principal destino das exportações chilenas na região, o Chile é o terceiro maior mercado para os produtos brasileiros. Ao longo das últimas décadas, os países aprofundaram seus vínculos por meio da modernização de acordos comerciais, criando uma base robusta para a integração econômica.
O Chile é o 7º maior parceiro comercial do Brasil e representa 2,1% da corrente de comércio brasileira. Em 2024, o intercâmbio comercial entre os dois países somou US$ 11,7 bilhões. Isto é, US$ 6,7 bilhões em exportações brasileiras para o Chile e US$ 5 bilhões em importações. A indústria da transformação, por sua vez, tem um papel relevante. Como resultado, na última década, o setor produtivo representou 69,8% das exportações do Brasil. Similarmente, ele representou 64,8% das importações brasileiras de produtos chilenos. Os dados são de um levantamento feito pela CNI com base em estatísticas do Comex Stat.
Fontes: Fiems e CNI