Apresentador recordou interação com dono do SBT e destacou principal semelhança com ele
Após décadas de disputa pela audiência dos domingos, Faustão exalta legado de Silvio Santos, que morreu neste sábado (17), aos 93 anos, em decorrência de uma broncopneumonia após infecção por Influenza (H1N1).
“Todo mundo está consternado. Por mais que ele tivesse 93 anos, Silvio esbanjava energia, vitalidade e isso comove tudo mundo. É o cara que popularizou a televisão (…) e deixou uma marca eterna. Assim como Ayrton Senna, Pelé, Roberto Carlos, ele é único. O verdadeiro Rei da TV chama-se Sílvio Santos.”
Faustão recordou em entrevista ao Fantástico (TV Globo) que quase trabalhou com o colega, que tentou contratá-lo em duas ocasiões, ainda nos anos 1980, mas não deu certo. Ele destacou ainda o principal ponto de semelhança entre eles: a experiência no rádio, o que teria dado a eles uma maior flexibilidade, jogo de cintura e improviso.
Faustão exalta legado de Silvio Santos
“Mas ele deixa uma marca e um ensinamento, um legado, principalmente pela vida que teve. As dificuldades que ele teve, eu não tive. Estudei em bons colégios, pude fazer faculdade, ele não. Foi um cara, que, com 14 anos, vendia caneta, sofria todo o tipo de preconceito. Havia uma guerra e os preconceitos eram grandes contra os judeus”.
Se recuperando de dois transplantes, um de coração e outro de rim, sofridos no último ano, Faustão afirmou que não chegou a visitar Silvio Santos no hospital porque não queria incomodá-lo. “Assim como eu, quando você está internado não quer ficar recebendo visita. A gente tem família grande que faz uma chacrinha no hospital”, brincou.