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Houve aumento de 12,12% do produto vendido a outros países com as exportações de Mato Grosso do Sul de 2021

Exportações de Mato Grosso do Sul de 2021 foram recorde em valor

Superávit atingiu a cifra de US$ 4,270 bilhões graças as exportações de Mato Grosso do Sul de 2021

As exportações de Mato Grosso do Sul de 2021 foram recorde em valor. Atesta a Carta de Conjuntura do Setor Externo produzida Coordenação de Economia e Estatística da Semagro -Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar.

O saldo entre as exportações e importações também foi, portanto, o maior desde 2015. As vendas dos bens produzidos no Estado a outros países somaram, dessa maneira, US$ 6,857 bilhões em 2021. Traz uma valor 19% maior do que o apurado em 2018, US$ 5,759 bi, o maior da série até então.

 

 

 

 

 

 

 

 

Superávit US$ 4,270 bilhões em 2021

Já o superávit, diferença entre que exporta e importa, atingiu a cifra de US$ 4,270 bilhões em 2021. Quase 9% maior, portanto, do que o recorde anterior, US$ 3,917 bilhões apurado no ano passado.

Esse superávit ainda é, portanto, muito mais expressivo se comparado ao valor de 2015, que foi o menor da série com US$ 1,307 bilhão. No ano passado Mato Grosso do Sul importou US$ 2,587 bilhões em produtos diversos, com destaque para o gás natural comprado da Bolívia, que representou 43% do total das importações.

“Esses dados demonstram o quanto a dinâmica da economia sul-mato-grossense está vinculada a sua capacidade exportadora. Uma economia exportadora é também uma economia competitiva. Mato Grosso do Sul se consolida com esse recorde como Estado exportador e competitivo. E toda essa dinâmica fortalece, portanto, a economia em geral. Traduz-se em mais empregos”, disse o secretário da Semagro, Jaime Verruck.

Produtos das exportações de Mato Grosso do Sul de 2021

A soja em grão aparece em primeiro lugar na pauta de exportações com 34,27% do total vendido ao exterior  em termos do valor. E, ainda, com aumento de 44,99% em relação ao mesmo período no ano passado.

Quanto ao volume, houve aumento de 12,12% do produto vendido a outros países no ano passado, em relação a 2020. O segundo produto da pauta foi, dessa maneira, a celulose. Trouxe 21,72% de participação em valor, mesmo tendo havido diminuição de 9,35% no volume exportado.

Em termos de destino das exportações, houve uma concentração para a China que comprou 45,3% do total exportado em valor. Isso entre janeiro e dezembro do ano passado.

Outros

Por outro lado, o Egito (+80,51%) e os Estados Unidos (+79,28%) foram os que apresentaram maior crescimento em valores exportados. Já Hong Kong, com baixa de 20,31%, foi o que apresentou a maior queda de compras de produtos do Estado em 2020.

“Embora a China continue sendo nosso principal parceiro comercial, é importante observar o crescimento de outros mercados, sobretudo o norteamericano, que é bastante regulamentado. Esse é um objetivo nosso. Além de diversificar a pauta de exportação, que a gente consiga também ampliar o leque de destino de nossos produtos”, disse o secretário.