As negociações dos Fiagros correm na Bolsa de Valores
A demanda pelos fundos para investimentos no agronegócio pela Bolsa de Valores do Brasil (B3) explodiu ao longo de 2022. Entre janeiro e novembro do ano passado, a quantidade de investidores nesse segmento aumentou de cerca de 30 mil para quase 160 mil, ou seja, um salto de 400%.
O mercado de fundos imobiliários não para de crescer. O número de novas aplicações passou de 333 em 2017 para 579 em março de 2021. Dessa forma, apenas de dezembro a março foram criados 24 novos fundos.
A partir dessa evolução, é natural que novos segmentos comecem a surgir. Nesse sentido, um dos mais recentes é o de fundos imobiliários ligados ao agronegócio.
Prado tem 10 anos de experiência no mercado, dentre os quais cinco atuando diretamente com produtor de grande porte. Aliás, sua equipe também é formada por analistas que vieram do trading da agroindústria.
O primeiro a inaugurar o mercado, o Riza Terrax optou por atuar inicialmente apenas em regiões consolidadas, evitando dessa forma desbravar locais com carência de infraestrutura e problemas climáticos, que interferem na cultura e no investimento.
A gestora também opta por realizar negócios apenas com grandes produtores: a estimativa é que sejam cerca de 700 no país.
Fonte: r7