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Prefeitura de Campo Grande por meio da Sectur transforma a vida de pequenos artesãos como para Mauro

Espaço das artes: Artesãos de Campo Grande mostram obras na Praça dos Imigrantes 

Praça dos Imigrantes em Campo Grande já possui cerca de 60 artesãos

O trabalho de Tatiana Cunha e Mauro Mendes Mondine, dois dos 60 artesãos de Campo Grande que trabalham e vendem suas produções na Praça dos Imigrantes é traduzido por criatividade. O local está sediado no centro comercial da capital, coração da cidade, entre as ruas Joaquim Murtinho e Rui Barbosa, e é o celeiro do artesanato local.

Tatiana trabalha “desde que se entende por gente” – como ela própria diz – com artesanato. Começou a se apaixonar verdadeiramente pela arte ainda na infância, quando pintou uma parede de sua casa, com a mãe Edna.

Du Balacobaco

A paixão foi tanta que ela se formou em Licenciatura em Artes Visuais.E hoje trabalha, portanto, exclusivamente com o que antes era apenas um hobby, a costura. “Tem mais de 15 anos que eu costuro, mas foi há pouco tempo que a costura se tornou fonte de renda, com a criação da minha marca, a Du Balacobaco”.

A Du Balacobaco faz, no entanto, parte das lojas de artesanato local da Praça dos Imigrantes. E nela é possível encontrar de estojos a mochilas exclusivos. “Eu vendo mais esse tipo de produto, necessaires, estojos, carteiras, mas qualquer coisa a gente aprende a fazer. A gente que trabalha com arte é diferente, parece que vem pronto na cabeça o projeto, é só executar”, afirma.

Criação de mandalas

Já o artesão Mauro Mendes Mondine tem uma história um pouco diferente. Também formado em Artes Visuais, o artista trabalha hoje com a criação de mandalas. E conheceu, portanto, o poder destes artigos em um curso do Mandala Terapia.

Com temáticas variadas, as mandalas produzidas por ele são peças únicas. Além de trazerem beleza ao ambiente, também têm “energia” própria, como ele mesmo diz. “A mandala é um portal, ela traz a gente para o centro, para o centramento. Ela traz as nossas questões centrais. Quando eu produzo as mandalas elas vêm do inconsciente, por isso que é terapêutico”, explica Mauro.

Sobre a Praça para os artesãos de Campo Grande

A Praça dos Imigrantes possui cerca de 60 artesãos. Eles desenvolvem, por fim, seus trabalhos diariamente no local. As peças comercializam-se em diversos materiais. Como o crochê e o bordado, por exemplo. No local ainda é possível encontrar produtos em patchwork, patch apliqué, turbantes de tecidos, terços regionais de sementes de açaí, peças em mosaico, amigurumis, peças em tie dye, bolsas customizadas jeans, laços e tiaras, chinelos bordados, mandalas em pontilhismo, artigos em madeira e muitas outras variedades.

O secretário de Cultura e Turismo Max Freitas diz que a Prefeitura, por meio da Sectur, tem transformado a vida de pequenos artesãos como a Tatiana. Isso a partir de projetos como a Feira de Artesanato On-line e o Prêmio Ipê de Artesanato, que encerrou, portanto, suas inscrições no último dia 7. E prevê, portanto, a destinação de R$ 160 mil para a categoria.

Em 2022, a Praça dos Imigrantes estará de cara nova. O processo licitatório de revitalização do espaço está em andamento e a previsão é de que o local passe por reformas ainda este ano. A Praça dos Imigrantes funciona de terça-feira a sábado, sendo que de terça a sexta-feira o horário vai das 9h às 17h e aos sábados até 12h.