O Brasil vive a segunda grande crise energética em 20 anos e a pergunta que fica é: existe solução para esse círculo vicioso? Uma das saídas para o problema é a diversificação da matriz energética, que já começou e vai ganhar velocidade a partir dos próximos anos.
Segundo Cláudio Frischtak, sócio da consultoria Inter.B, o risco para a energia hidrelétrica aumentou bastante nos anos recentes, com as mudanças climáticas e o desmatamento na Amazônia. “O desmatamento tem efeito enorme no regime hidrológico”, diz Frischtak.
Se a questão do desmatamento não está resolvida, conforme mostram os sucessivos recordes de destruição da floresta, a matriz energética brasileira vai ficar bem mais diversa nas próximas décadas. Em 2050, segundo estudo da consultoria Bloomberg New Energy Finance, cerca de 32% da energia nacional viria do sol, enquanto a hidrelétrica cairia para 30%. A eólica, por sua vez, subiria para 14,2%.
Fonte: Noticiasaominuto, foto: portal energia